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20 abril 2024
BANDEIRAS LGBTQIAP+
BANDEIRAS E SÍMBOLOS
DO MOVIMENTO LGBTQIAP+
Diz o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros: “é dever do/da jornalista opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, (bem como) defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos; e ainda combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza.” (FENAJ, 2007). Para atender a tais objetivos, defender os direitos de minorias e combater a discriminação, é preciso informação. É a isso que este Manual se propõe. A intenção é dar subsídios aos/às profissionais da área da Comunicação para que se tornem aliados/as na luta contra preconceitos que insistem em dar as caras.
“Informação correta: não é mimimi, é dignidade humana” busca apresentar a reflexão sobre termos que perpetuam estereótipos e preconceitos. Em tempos em que ser politicamente correto é fazer “mimimi”, o uso de informação precisa na cobertura jornalística é essencial para promover a dignidade humana.
São palavras simples, mas que fazem toda a diferença para quem é constantemente marginalizado: como usar o artigo feminino para se referir à travesti (sim, com crase!) e não chamar de “opção” a orientação sexual de quem é homo ou bissexual, assim como de quem é heterossexual.
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BANDEIRAS E SÍMBOLOS DO ORGULHO LGBTQUIAP+
Bandeira do orgulho LGBTQIAP+

Bandeira do Orgulho LGBTI+ Criado por Gilbert Baker (San Francisco, 1978). Foi usada pela primeira vez na Gay and Lesbian Freedom Day March. Em seguida foi adotada pelo Pride Parade Committee após o assassinato de Harvey Milk. Representa a diversidade humana e as cores significam: Vermelho: Vida Laranja: Cura / saúde Amarelo: Luz do sol Verde: Natureza Azul: Arte Lilás: Espírito A bandeira original tinha mais duas cores: rosa, significando sexualidade; e índigo significando harmonia (grupodignidade).
BANDEIRAS
A bandeira do arco-íris é a mais conhecida do movimento LGBT+. É usada desde a década de 1970 e tem 6 cores. O vermelho simboliza a vida, o laranja, a revigoração. O amarelo representa a luz do sol, e o verde, a natureza. Já o azul e o roxo simbolizam serenidade e espiritualidade, respectivamente. (Theodoro s/d)
Nova bandeira do orgulho LGBTQIA+

A nova bandeira tem sido usada desde 2021. Sobre as cores da tradicional bandeira arco-íris foram inseridas as linhas preta e marrom representando pessoas negras e não-brancas. As linhas turquesa (azul claro), rosa e branca são as cores da bandeira transexual, já o triângulo amarelo com o círculo roxo estão ali para representar a comunidade intersexual.(Theodoro s/d)
Bandeira do Orgulho Lésbico

Símbolos do Orgulho das Lésbicas Signos de mulher entrelaçados: A união de dois desses signos lado a lado vem sendo usada para representar a comunidade lésbica desde a década de 1970. Triângulo preto: Afixado em suas roupas, o símbolo denotava “mulheres antissociais” nos campos de concentração do regime nazista. Isso incluía feministas, lésbicas, prostitutas e mulheres que se negavam a gerar filhos. O triângulo negro tornou-se um símbolo de orgulho e solidariedade entre as lésbicas. Labrys: O machado de duas lâminas, também chamado de labrys, está associado com sociedades matriarcais ancestrais, às amazonas e à deusa grega Deméter. Hoje em dia ele é um símbolo da força e da independência das lésbicas.
A bandeira da comunidade lésbica já teve várias versões. Atualmente, a "bandeira sunset" ou bandeira pôr do sol é a mais adotada.
Bandeira de Labrys
A bandeira lésbica labrys foi criada em 1999 pelo designer gráfico Sean Campbell e publicada em junho de 2000 na edição de Palm Springs da Gay and Lesbian Times Pride Issue (Bendix, 2015).
Em 1999, o designer gráfico Sean Campbell criou uma bandeira para o Orgulho Lésbico/Labrys. De acordo com The Queerstory Files, Sean estava trabalhando em uma edição especial do Pride do Palm Springs Gay and Lesbian Times e criou “em vez de procurar obter autorização de direitos autorais para fotos e imagens já existentes, Sean teve a ideia imaginativa de desenhar bandeiras para várias seções da comunidade LGBT.” A bandeira ganhou um pouco de força na internet, mas nunca foi amplamente reconhecida como uma bandeira para a comunidade lésbica.(Bendix, 2015).
O desenho envolve um labrys, uma espécie de machado de duas lâminas, sobreposto ao triângulo preto invertido, sobre um fundo violeta. Entre seus significados, o labrys era uma arma utilizada pelas Amazonas na mitologia grega. Na década de 1970, foi adotado como um símbolo de empoderamento pela comunidade feminista lésbica. Mulheres consideradas anti-sociais pela Alemanha nazista por não se conformarem ao ideal ariano-nazista de mulher, o que incluía as mulheres homossexuais, foram condenadas a campos de concentração e eram obrigadas a usar um triângulo preto invertido como distintivo de sua “condição” para identificá-las. Após a guerra algumas mulheres reivindicaram este símbolo assim como os homens gays reivindicaram o triângulo rosa (muitas lésbicas também reivindicaram o triângulo rosa, embora as lésbicas não tenham sido incluídas no parágrafo 175 do código penal alemão). A cor violeta tornou-se associada às lésbicas através da poesia de Safo.
Dois outros símbolos que são conhecidos por serem específicos para lésbicas incluem dois símbolos de Vênus (♀) (espelho de Vênus/Afrodite) entrelaçados, símbolo este usado na ciência, biologia, medicina etc, e um triângulo preto invertido. Embora o primeiro seja autoexplicativo, o segundo é baseado no sistema de rotulagem dos campos de concentração nazistas. Prisioneiros do sexo masculino considerados homossexuais foram forçados a usar triângulos rosa, enquanto mulheres que foram “detidas e encarceradas por comportamento anti-social” (também conhecidas como feministas, lésbicas, prostitutas e “qualquer mulher que não se conformasse com a imagem ideal nazista de uma mulher: cozinhar, limpar, trabalhar na cozinha, criar os filhos, passiva, obediente, etc.”) foram obrigados a usar triângulos pretos. Embora não tenha sido isso que inspirou as Filhas de Bilitis a incluir um triângulo preto no seu emblema, é interessante que tenha sido um dos primeiros exemplos da sua recuperação e utilização de algo positivo. Assim como a palavra “lésbica”, a afiliação historicamente negativa ao triângulo preto foi transformada em uma forma de mostrar orgulho e identidade. (As Filhas de Bilitis, também chamadas de DOB (Daughters of Bilitis) ou DOB, foram a primeira organização lésbica de direitos civis e políticos nos Estados Unidos. A organização, formada em São Francisco em 1955, foi inicialmente concebida como um clube social secreto, uma alternativa aos bares lésbicos, que eram alvo de batidas e assédio policial) (WP). Bilitis é o nome dado a uma lésbica fictícia contemporânea da poetisa grega Sappho, Safo, pelo poeta francês Pierre Louÿs em sua obra de 1894, The Songs of Bilitis. Bilitis viveu na Ilha de Lesbos ao lado de Safo. As mulheres escolheram o nome pela sua obscuridade; mesmo Martin e Lyon não sabiam o que isso significava. "Filhas" pretendia evocar a associação com outras entidades de cunho coletivo e social americanas, como as Filhas da Revolução Americana.
Bandeira de batom
A bandeira do orgulho lésbico Lipstick foi desenhada por Natalie McCray em 2010 no web blog “This Lesbian Life”, para melhor representar a parte da comunidade lésbica com qualidades hiperfemininas. A bandeira tem o mesmo fundo da Bandeira do Orgulho Lésbico com uma impressão de beijo de batom no canto superior esquerdo. O desenho contém um beijo de batom vermelho no canto esquerdo, sobreposto a sete listras compostas por seis tons de vermelho e rosa e uma barra branca no centro. A bandeira lésbica com batom representa "mulheres homoafetivas que têm uma expressão de gênero mais feminina ou hiperfeminina", porém não foi amplamente aceita nem muito adotada. Algumas lésbicas argumentaram que a bandeira do batom também não representa lésbicas masculinas, enquanto outras se opõem ao seu uso devido a comentários polêmicos feitos pela designer da bandeira em seu blog.
Bandeira rosa
A bandeira do Orgulho lésbica "rosa" foi derivada das cores da bandeira lésbica do batom, excluindo a marca do beijo. A bandeira rosa atraiu mais uso como bandeira geral do orgulho lésbico (WP).
Bandeira laranja-rosa
A bandeira lésbica "laranja-rosa", inspirada na bandeira rosa de sete faixas, foi introduzida no Tumblr pela blogueira Emily Gwen em 2018. As cores incluem laranja escuro para "inconformidade de gênero", laranja para "independência", laranja claro para "comunidade", branco para "relacionamentos únicos com a feminilidade", rosa para "serenidade e paz", rosa empoeirado para "amor e sexo ", e rosa escuro para "feminilidade". Uma versão de cinco listras logo foi derivada das cores de 2018 (WP). A bandeira do orgulho Lésbico, como vimos é composta por 5 listras que vão do laranja ao roxo, é também conhecida como sunset flag “bandeira do pôr-do-sol” em inglês, se divide em diferentes tons de rosa e laranja, representando a 'não-conformidade de gênero'. Entre as cores e significados estão: laranja (independência), laranja-claro (comunidade), branco (relacionamentos únicos com a feminilidade), rosa (serenidade e paz) e rosa empoeirado (amor e sexo). Os tons de laranja significam independência e não conformidade de gênero. Já o branco representa os relacionamentos únicos, enquanto os tons de roxo simbolizam o sexo, o amor e a serenidade (Theodoro s/d).
Outras bandeira do Orgulho Lésbico/sáfico
Bandeira do Orgulho do Gênero Não-Binário

A bandeira foi criada em 2014 para representar pessoas não-binárias. Pessoas não binárias são aquelas que não se identificam com o gênero masculino ou feminino, identificam-se com os dois ou, em certos momentos, identificam-se com um e depois com outro. O amarelo simboliza a neutralidade de gênero, saindo do binarismo (masculino e feminino, muitas vezes representado por azul e rosa, respectivamente). O branco remete as pessoas que se identificam com vários gêneros. O roxo simboliza a fluidez entre os gêneros, já o preto representa os que não tem gênero (Theodoro s/d).
Bandeira do Orgulho das Pessoas Trans

Bandeira do Orgulho das Pessoas Trans; Criada em 1999 por Monica Helm. As faixas azul claro representam a cor tradicional dos bebês homens, e as faixas em rosa claro representam a cor tradicional para bebês mulheres. As faixas brancas representam aqueles que são intersexo, estão em transição ou que se identificam com o gênero neutro ou não têm gênero definido. Adaptado da Cartilha Aliança LGBTA, Monsanto Brasil; da página Bandeiras LGBT do site ladobi.uol.com.br; e do Manual de Comunicação LGBT da ABGLT de 2010.
A bandeira foi criada em 1999 por uma mulher trans americana, Monica Helms. As faixas em azul estão associadas ao uso da cor para representar o universo masculino, assim como a cor rosa remete ao universo feminino. A faixa central branca simboliza as pessoas não binárias.
A não-binaridade faz parte do espectro transsexual. Sendo o termo trans uma expressão guarda-chuva para vários tipos de identificação de gênero (Theodoro s/d).
Bandeira do Orgulho Bissexual

Bandeira do Orgulho Bissexual Criada por Michael Page em 1998, que explicou as cores assim: “a chave para compreender o simbolismo da bandeira do orgulho bi é saber que a faixa roxa cria uma transição suave entre as faixas rosa e azul, assim como no ‘mundo real’ os bissexuais se misturam suavemente tanto com as comunidades gays e lésbicas como com as comunidades heterossexuais.”
Foi desenhada em 1998. A cor rosa representa a atração sexual e/ou romântica por pessoas do mesmo gênero. O azul simboliza a atração sexual/romântica por pessoas do gênero oposto. A faixa central é da cor roxa, cor resultante da junção do azul com o rosa (ou vermelho), simbolizando a atração tanto pelo gênero oposto, como pelo mesmo gênero (Theodoro s/d).
Bandeira do Orgulho do Gênero Fluido

Pessoas de gênero fluido são pessoas não-binárias, cuja identificação de gênero flui entre os vários gêneros. As cores escolhidas para a bandeira representam essa fluidez.
O rosa simboliza o feminino. O branco, a ausência de gênero. O roxo representa as possibilidades de combinação entre os gêneros feminino e masculino. A cor preta representa identificações de gênero que fogem do masculino e do feminino. Já o azul simboliza o masculino.
Bandeira do Orgulho Genderqueer e Não-Binário

Bandeira do Orgulho Genderqueer e Não-Binário Criada por Marilyn Roxie em 2010 e consolidada em 2012. A faixa lavanda representa pessoas andróginas e a androginia, já a faixa branca representa a neutralidade de gênero, e o verde representa identidades que se definem para além ou sem qualquer referência ao sistema binário de gênero (homem e mulher).
A bandeira que representa a comunidade queer tem a cor lilás como símbolo da androgenia, o branco representando a identidade agênero e o verde, pessoas não binárias. Pessoas que se identificam como queer são aquelas que não se identificam com os padrões de gênero. Suas identidades estão entre e além dos gêneros normativos (Theodoro s/d).
Bandeira do Orgulho intersexo

Bandeira do Orgulho intersexo Criada em 2013 pela Organização Internacional Intersexo (Austrália). Segundo o website da organização: “O círculo não tem quebras ou ornamentos, representando a inteireza e a completude, e nossas potencialidades. Nós ainda lutamos por autonomia corporal e integridade genital, e isso simboliza o direito de sermos quem e como nós quisermos.”
A bandeira foi criada em 2013 para representar a luta das pessoas intersexo por emancipação corporal. A cor amarela simboliza a neutralidade de gênero, o não-binarismo. Já o círculo roxo representa a totalidade (Theodoro s/d).
Bandeira do Orgulho Pansexual

Bandeira do Orgulho Pansexual. A faixa azul representa a atração por homens, a faixa rosa representa a atração por mulheres, e o amarelo representa a atração por pessoas que se identificam como sem gênero, de ambos os gêneros ou de um terceiro gênero. (Adaptado da Cartilha Aliança LGBTA, Monsanto Brasil; da página Bandeiras LGBT do site ladobi.uol.com.br; e do Manual de Comunicação LGBT da ABGLT de 2010).
O rosa na bandeira da pansexualidade simboliza o feminino, o amarelo, as pessoas não-binárias, e o azul, o masculino. A pansexualidade é atração sexual e/ou romântica de quem se interessa por pessoas, independente da sua orientação sexual ou do gênero (Theodoro s/d).
Bandeira do Orgulho Polissexual

A bandeia polissexual simboliza aqueles que sentem atração romântica e/ou sexual por vários gêneros. É mais abrangente que a bissexualidade, mas menos do que a pansexualidade. As pessoas polisexuais têm atração por vários gêneros, mas não todos. A cor rosa na bandeira representa a atração pelo feminino, o azul, pelo masculino, e o verde, pelos gêneros que fogem do binarismo. (Theodoro s/d).
Bandeira do Orgulho do poliamor

A bandeira do poliamor representa as pessoas com diversos parceiros, em relacionamentos não monogâmicos. O azul na bandeira simboliza a abertura e honestidade, o vermelho, o amor, já o preto representa aqueles que, devido ao preconceito, têm que esconder os seus relacionamentos. Algumas bandeiras têm o símbolo do π (pi) em dourado, ao centro. O pi significaria a infinidade de amores possíveis dentro do poliamor. (Theodoro s/d).
Bandeira do Orgulho do Agênero

Pessoas agênero não se identificam com nenhum gênero. A sua bandeira simboliza nas cores preto, cinza e branco, a neutralidade ou a ausência de gênero. O verde representa as pessoas não-binárias. (Theodoro s/d).
Bandeira do Orgulho Assexual

Bandeira do Orgulho Assexual Criada em 2010 por meio da Asexual Visibility and Education Network, AVEN. A faixa negra representa a assexualidade, a cinza representa a área entre ser sexual e assexual, a faixa branca representa o desejo sexual, já a faixa roxa representa a comunidade. (Theodoro s/d).
Bandeira do Orgulho da Arromanticidade

É a bandeira que representa as pessoas que não sentem atração romântica. Pessoas arromânticas podem ter qualquer orientação sexual, mas os seus relacionamentos não são pautados pelo romantismo tradicional. Na bandeira, o preto e o cinza representa os arromânticos (assexuais ou alossexuais). O branco simboliza os relacionamentos platônicos. O verde-claro remete ao espectro arromântico e o verde mais escuro, a não atração romântica (Theodoro s/d).
Bandeira do Orgulho Urso

A bandeira da comunidade Urso foi criada por Craig Byrnes, em 1995.
Segundo SURESHA (2009) o urso é uma referência metafórica, na comunidade gay, associado ao animal do mesmo nome com notáveis características semelhantes (peludo, deste,ido, selvagem). Afirma-se que esta análise deve seu inicio à uma publicação feita por George Mazzei à uma revista LGBT americana, The Advocate, em 1979 (Mazzei, 1979) . Em um artigo, intitulado "Quem é quem no Zoológico?", o autor relaciona o homem a diversos animais, incluindo o Urso.
O urso é gordo, forte, peludo, musculoso, destemido e selvagem, e da união destas caracteristicas surge o cerne do conceito gay de Urso. Não é coincidência que o ideal de lenhadores norte-americanos sejam muito semelhantes à aparência do animal peludo, forte, selvagem, livre e solitário.
Lenhadores foram romantizados na cultura gay muito antes da chegada do conceito de Urso, e o conceito gay de Urso mantém fortes os traços desse ideal mais antigo. A comunidade de homens gays de outrora fantasiavam o lenhador não só em seu nível estético (forte, destemido, peludo), mas também pela razão de sua homossocialidade. Por serem uma classe operária, e por seu isolamento da sociedade urbana e, consequentemente, da cultura gay “mainstream”, o que gerou uma fantasia de segredo e libertação, como na definição norte-americana de uma vida bucólica, idílica, rural e selvagem.
A Bandeira Internacional da Irmandade do Urso foi projetada para representar a subcultura dos ursos dentro da comunidade LGBT. As cores da bandeira devem incluir as cores das peles de ursos de animais em todo o mundo, não necessariamente se referindo aos tons de pele e cabelo humanos: marrom escuro, laranja/ferrugem, amarelo dourado, castanho, branco, cinza e preto. A cultura do urso gay celebra as características sexuais secundárias, como o crescimento de pelos corporais e pelos faciais, que é tipicamente considerado características de urso. Craig Byrnes criou a bandeira do orgulho Bear em 1995. Byrnes estudante do curso de psicologia se envolveu na concepção de um projeto sênior sobre a cultura do urso que explodiu nos EUA no início dos anos 1980. Ele sentiu a necessidade de uma bandeira que melhor representasse a comunidade de ursos e incluí-la nos resultados de sua pesquisa de final de curso.
Quatro variações foram costuradas na máquina de costura e Byrnes obteve a aprovação para exibir as quatro bandeiras protótipo 0,9 m x 1,5 m no “Chesapeake Bay Bears of Summer" eventos em julho de 1995. O design vencedor (uma versão criada por Paul Witzkoske) [carece de fontes?] é um campo de listras horizontais simples com uma impressão de pata no canto superior esquerdo - um layout familiar para qualquer um que viu a bandeira do Orgulho de Couro. As cores representam as cores das peles e as nacionalidades dos ursos de todo o mundo e a bandeira foi desenhada pensando na inclusão. É uma marca registrada.
Os chamados ursos são uma subcultura da comunidade gay, formada principalmente por homens (cis ou trans) homossexuais ou bissexuais. Geralmente, os homens que pertencem à comunidade ursina gostam de manter os pelos pelo corpo e o rosto, são grandes e fortes, e, por isso, a nomeação de ursos. As cores da bandeira, com vários tons de marrom, amarelo, branco e preto, simbolizam a pelagem dos ursos e também a cor da pele dos membros da comunidade. A pegada no canto superior esquerdo também remete ao animal urso (Theodoro s/d).
OUTRAS BANDEIRAS LGBTQIAP+
Bandeira do Orgulho dos Aliados da Causa LGBT+

Também é conhecida como a bandeira do hétero aliado. Foi criada em 1973 por familiares e amigos de pessoas LGBT+, que apoiavam a comunidade em sua luta por direitos civis e contra a homofobia. A bandeira tem o fundo listrado, em preto e branco, remetendo a heterossexualidade, e um triângulo colorido acima, simbolizando a bandeira arco-íris do orgulho LGBT+ (Theodoro s/d).

É a bandeira que incluiu as cores preta e marrom simbolizando as pessoas negras e não-brancas no movimento. A bandeira foi criada em 2017, e visa marcar a pauta racial dentro do movimento e da comunidade LGBT+.
O design da bandeira LGBTQIAP+, passou por várias revisões para remover duas cores por serem cores caras de difícil produção e difíceis de encontrar no mercado, posteriormente essas mesmas cores foram adicionadas novamente quando se tornaram mais amplamente disponíveis.
A partir de 2021, a variante mais comum consiste em seis listras, com as cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Baker referiu-se a esta versão da bandeira como a "versão comercial", porque surgiu devido a considerações práticas de produção em massa. Especificamente, a bandeira do arco-íris perdeu sua faixa rosa choque quando Baker abordou a Paramount Flag Company para começar a produzi-la em massa, e o tecido rosa choque era muito raro e caro para ser incluído. A bandeira do arco-íris perdeu sua faixa turquesa antes da Parada do Dia da Liberdade Gay de 1979, já que o comitê organizador do desfile queria hastear a bandeira em duas metades, a partir dos postes de luz ao longo de ambos os lados da Market Street, então ela se tornou uma bandeira de seis listras.
Em março de 2017, Baker criou uma versão de nove listras de sua bandeira original de 1977, com listras lilás, rosa, turquesa e índigo junto com vermelho, laranja, amarelo, verde e violeta. Segundo Baker, a faixa lilás (lavender) simboliza a diversidade.
MUITO ALÉM DO ARCO-ÍRIS
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Um resumo da história do criador desse símbolo cheio de vida e com inúmeros desdobramentos visuais ao longo dos anos.
(Artigo de MidiaNinja, 2017, modificado)
No dia em que a hashtag #Kiss4LGBTQrights deu origem o maior beijaço digital do mundo, e diante das acusações de sequestros e mortes de gays na Chechênia, vale um restrospectiva sobre a história do criador de um símbolo cheio de poder.
No dia 31 de março de 2017, morreu Gilbert Baker, então com 63 anos. Você pode não ter ouvido esse nome, mas ele se refere ao criador de um dos maiores ícones do design gráfico mundial: a bandeira arco-íris, que representa a luta por pautas homoafetivas, nunca antes abordadas em nenhuma instância da sociedade contemporânea.
Gilbert Baker nasceu em 2 de junho de 1951, na cidade de Chanute, estado do Kansas, e cresceu em Parsons, também no Kansas. Seu pai era juiz, sua mãe professora, e onde sua avó era dona de uma loja de roupas femininas. Ele foi batizado na Igreja Metodista.
Após sua saída honrosa do exército em 1972, onde serviu por dois anos, como oficial médico, Baker chegou em San Francisco, aí decidiu aprender a costurar de maneira autodidata e iniciou a desenhar bandeiras para as manifestações contra a guerra e a favor dos direitos dos LGBT. Durante esses anos, ele conheceu e se tornou amigo do político e ativista Harvey Milk (1930-1978).
Em 1979, ele começou a trabalhar na Paramount Flag Company de San Francisco. Nessa empresa, Baker ficou encarregado de projetar painéis publicitários para personagens políticos de alto escalão, como primeiro-ministro da República Popular da China, os presidentes de França, Venezuela e Filipinas, e para o rei da Espanha. Também realizou vários trabalhos para o Partido Democrata, além de diversas criações para numerosos atos civis, especialmente para o Dia Internacional do Orgullo LGBT, San Francisco Gay Pride.
Na mesma época que ele se tornou amigo de Harvey Milk, primeiro político abertamente gay, Baker criou a bandeira arco-íris com um coletivo em 1978.
Após sua criação ele se recusou a patenteá-lo, tornando um símbolo universal da comunidade LGBT.
Em 1994, Baker criou a maior bandeira colorida do mundo, até então, em comemoração ao 25º aniversário da Rebelião de Stonewall, uma série de violentas manifestações espontâneas de membros da comunidade LGBT contra a repressão da polícia de Nova York em 1969, considerado o evento que deu início ao movimento moderno de libertação gay e à luta pelos direitos LGBT.
Stonewall inn, 1969
Stonewall Inn na atualidade (Foto de Daniel Case, 1)
E esse é apenas um pequeno resumo da história do criador desse símbolo cheio de vida e significados e com inúmeros desdobramentos visuais ao longo dos anos.
Cada cor da bandeira está relacionada a um poder: o rosa era para o sexo, vermelho para a vida, laranja para a cura, amarelo para o sol, verde para a natureza, turquesa para a magia, azul para a paz e roxo para o espírito. A bandeira que ao longo dos anos foi condensada de oito cores para seis foi a inspiração para a fonte que recebeu o nome de seu criador.


A Ogilvy & Mather, em parceria com a NYC Pride and Fontself traduziram a energia contida na bandeira em uma fonte grátis
O download por ser feito aqui, para ser usada pelos ativistas mundo afora.
Como é de praxe por aqui, selecionei alguns trabalham que celebram o respeito e a diversidade do amor.

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RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES
CINCO PASSOS
(ohchr)
1. Proteger as pessoas da violência homofóbica e transfóbica. Incluir a orientação sexual e a identidade de gênero como características protegidas por leis criminais contra o ódio. Estabelecer sistemas efetivos para registrar e relatar atos de violência motivados pelo ódio. Assegurar investigação efetiva, instauração de processo contra os perpetradores e reparação das vítimas de tal violência. Leis e políticas de asilo devem reconhecer que a perseguição de alguém com base em sua orientação sexual ou identidade de gênero pode ser um motivo válido para um pedido de asilo.
2. Prevenir a tortura e o tratamento cruel, desumano e degradante às pessoas LGBT em detenção através da proibição e punição de tais atos, garantindo que as vítimas sejam socorridas. Investigar todos os atos de maus tratos por agentes do Estado e levar os responsáveis à justiça. Prover treinamento apropriado aos funcionários responsáveis pela aplicação da lei e garantir um controle eficaz dos locais de detenção.
3. Revogar leis que criminalizam a homossexualidade, incluindo todas as leis que proíbem a conduta sexual privada entre adultos do mesmo sexo. Assegurar que não sejam presos ou detidos em razão de sua orientação sexual ou identidade de gênero, e não sejam submetidos a exames físicos degradantes e desnecessários com a finalidade de determinar sua orientação sexual.
4. Proibir a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero. Promulgar leis abrangentes que incluam a orientação sexual e identidade de gênero como motivos proibidos para discriminação. Em especial, assegurar o acesso não discriminatório a serviços básicos, inclusive no contextos de emprego e assistência médica. Prover educação e treinamento para prevenir a discriminação e estigmatização de pessoas intersexo e LGBT.
5. Proteger as liberdades de expressão, de associação e de reunião pacífica para as pessoas intersexo e LBGT. Qualquer limitação destes direitos deve ser compatível com o direito internacional e não deve ser discriminatória. Proteger indivíduos que exercitam seus direitos de liberdade de expressão, de associação e de reunião dos atos de violência e intimidação por grupos privados.
Fonte
MAZZEI, George (1979). Who's Who in the Zoo?. "The Advocate". [S.l.: s.n.] pp. 42–43.
SURESHA, Ron Jackson (2002). Bears on Bears: Interviews and Discussions. "Bear Ages and Stages". Los Angeles: Alyson Publications. pp. 54–58, 149, 179, 236, 260–262, 294.
SURESHA, Ron (2009). Bears on Bears: Interviews and Discussions. New York: Lethe Press. 83 páginas.
Outras referências importantes
ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Manual de Comunicação LGBT. Curitiba: ABGLT, 2010.
AMERICAN Psychological Association Task Force on Appropriate Therapeutic Responses to Sexual Orientation. Report of the Task Force on Appropriate Therapeutic Responses to Sexual Orientation. Washington, DC: American Psychological Association, 2009. https://www.apa.org/pi/LGBT/
ARGENTINA. Ley n. 26.743, de 09 de mayo de 2012. Establécese el derecho a la identidad de género de las personas. Boletín Oficial de la República Argentina, Buenos Aires, 23 Mayo 2012. Acesso em 26 mar. 2016.
BENTO, B. A. de M. O que é transexualidade? São Paulo: Brasiliense, 2008 (Primeiros Passos, n. 328).
BLUMENFELD, W. J. Internalized homophobia: from denial to action – an interactive workshop. In: BLUMENFELD, W. J. (Ed.). Homophobia: how we all pay the price. Boston: Beacon Press, 1992.
BORRILLO, D. A homofobia. In: LIONÇO, T.; DINIZ, D. (orgs.) Homofobia e educação: um desafio ao silêncio. Brasília: Letras Livres, 2009.
BRASIL. Conselho Federal de Medicina. Parecer Nº 05/1985. Disponível em: Acesso em 20 ago. 2017.
BRASIL. Lei nº 10741, de 7 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 03 out. 2003.
BRASIL. Lei nº 11340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 08 ago. 2006.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 41, de 28 de março de 2007. Disciplina o registro e a anotação de Carteira de Trabalho e Previdência Social de empregado. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 mar. 2007. Disponível em: .
Acesso em 07 dez. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria nº 457, de 19 de agosto de 2008. Aprova a Regulamentação do Processo Transexualizador no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 ago. 2008. Disponível em:
Acesso em 07 dez. 2017.
BRASIL. Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM nº 1955/2010. Dispõe sobre a cirurgia de transgenitalismo e revoga a Resolução CFM nº 1.652/02. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 set. 2010. Disponível em:
Acesso em 07 dez. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 2803, de 19 de novembro de 2013. Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 nov. 2013a. Disponível em: . Acesso em 07 dez. 2017.
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Gender Concepts
Sex
Sex is comprised of the biological characteristics which a person is born with. This may include chromosomes, gametes (egg or sperm), gonads, reproductive organs, hormonal composition, among others. While most of the world understands gender as a mutually exclusive dichotomy of male and female, this is not true, as is evidenced in the biological makeup of humans and many other species. The features that serve to define “biological sex” may arise in various combinations; usually we see or label only two sets (male and female), but many more are not only possible but more common than we believe.
Gender
Not only is biological sex a continuum, but so is gender. Gender is much trickier to define, since it has many different dimensions through which is it felt, experienced, assumed, expected, expressed, and presented.
Gender is related to sex in which the physical body is often a part of someone’s gender. However, gender may or may not “match” the physical sex, and match is a loose term. This is because body parts are not inherently gendered; rather, they have been ascribed a gender. For instance, a penis is commonly thought of as the male organ. But there are many women and other female-identified folk who may have a penis, and do not consider it or themselves to be male, it is just a part of who they are. Other people do feel that a certain gendered body part does not belong on their body in relation to their gender.
Gender Identity
A person’s internal, private sense of gender is their gender identity. Some people live their entire lives without giving their gender identity a second thought. Many others heavily consider and challenge their gender role, or a set of expected thoughts and behaviors they should have for the sole reason of belonging to a certain gender group. Still others find themselves questioning whether they are the gender they have been told they are since birth, and realize that it may or may not match what they feel to be inside.
Gender Expression
How a person outwardly displays or presents their gender is their gender expression.This may include clothes, activities, mannerisms, behaviors, likes and dislikes of a certain gender. It is commonly thought of in terms of masculinity and femininity, but these proscriptions may change over time and across societies. It can also be a mixture of both, neither, or ambiguous.
Transgender
Gender in people is assumed to match that of the biological sex, but it doesn’t always. Thus, someone is transgender when a their internal gender identity does not match their assigned gender.
A transgender person’s gender identity may fall under binary genders of male or female, or it may be outside of the binary. There are infinite varitions on gender identity, gender expression, gender presentation, sexual orientation, birth sex, and current physical body.
Sexual Orientation
Sexual Orientation is a term to describe sexual, romantic, and/or emotional attraction towards others. It is completely independent of one’s gender identity, transgender status, gender presentation, or gender expression. That is, someone’s gender does not define who they are attracted to, as gender and orientation come in as many combinations as possible.
The most commonly known terms – heterosexual, homosexual or gay – are based on the gender of both the person with the attraction and who they are attracted to. However, because there are people whose gender does not fall into the male/female gender binary – such as neutrois people – it is difficult to define one’s sexual attraction in terms of one’s own gender. Furthermore, it is difficult to define one’s sexual attraction in terms of others’ non-binary gender. Thus some prefer to use terms that do not depend on their own gender, or on the gender of the person they are attracted to.
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