INÍCIO

21 março 2024

CAPACHOS DE GENOCIDAS

RONALDO CAIADO E TARCÍSIO SÃO CAPACHOS DE GENOCIDA, COMENSAIS DA MORTE 


Artigo de  José Reinaldo Carvalho

Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), estão visitando o estado sionista israelense, autor de um dos mais hediondos genocídios de que se tem notícia na história, comparável apenas ao holocauso promovido por Hitler contra populações judaicas durante a vigência do regime nazista na Alemanha.

Os executivos estaduais foram ao centro mundial do reacionarismo, do genocídio e do massacre, onde se confraternizaram com os verdugos do povo palestino, brindaram apoio aos crimes de guerra dos sionistas e recolheram versões de uma narrativa criminosa para depois reproduzi-la aqui.

Emblematicamente visitaram o local onde a 7 de outubro do ano passado ocorreram os enfrentamentos entre combatentes do Hamas e soldados e milicianos sionistas. No roteiro do giro de Tarcísio e Caiado os anfitriões incluíram uma visita ao Museu do Holocausto, à indústria de aviação civil e militar e aos dirigentes e operadores dos centros de espionagem das forças de segurança israelenses que têm um imenso dossiê de crimes arquitetados e executados contra o povo palestino ao longo de 76 anos. 

Os dois governadores direitistas se reuniram com os chefes de Estado e do governo sionistas - o presidente Isaac Herzog e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - e apertaram suas mãos tintas com o sangue palestino. 

O ocupante do Palácio dos Bandeirantes respondeu com cinismo quando indagado sobre os objetivos da visita. Segundo ele, é sem ideologia e sem política e está relacionada apenas ao aprofundamento da parceria entre os governos de Brasil e Israel. Uma rematada mentira, se considerarmos que estamos vivendo o momento mais crítico dessas relações desde que o primeiro-ministro de Israel ofendeu a honra do presidente Lula e se incompatibilizou com o Estado nacional brasileiro. Enquanto Israel não se retratar, não há aprofundamento possível das relações bilaterais.

Durante o encontro com o presidente israelense, os governadores de Goiás e de São Paulo cometeram crime de traição nacional, ao atacaram o presidente Lula pela justa condenação que o líder brasileiro fez do genocídio. E sem que tenham autoridade para tanto, pediram desculpas em nome do Brasil ao presidente e ao povo israelense. Independentemente do enquadramento jurídico da declaração, refiro-me ao crime político que ela expressa. Os dois governadores se associaram à espúria campanha que o Estado pária de Israel está fazendo contra o Brasil e contribuem para enxovalhar a honra e o prestígio da nação, atitude que é inadmissível a uma autoridade constituída desde todos os pontos de vista, incluindo o ético. 

Tarcísio e Caiado tomaram partido como cúmplices do genocídio. Em declarações à imprensa, destacaram que mantiveram conversações com as autoridades israelenses sobre o “rastro de destruição”, atribuindo-o às ações do Hamas. Contudo, desde 7 de outubro do ano passado, o que a humanidade vê é o rastro de destruição e assassinatos cometidos por Israel na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, o que já motivou eloquentes resoluções na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança da ONU, que só não foram executadas em razão do veto dos Estados Unidos. O genocídio suscitou também um processo contra Israel em tramitação na Corte Penal Internacional. 

No mesmo dia em que Tarcísio e Caiado confraternizavam com os genocidas de Tel Aviv, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, alertou o mundo para a ameaça de Israel usar a fome como um método de guerra na Faixa de Gaza, ao obstruir a entrada da assistência humanitária no território. O diplomata denunciou que a fome é iminente no norte de Gaza devido às limitações à ajuda humanitária. Uma catástrofe humanitária de fome generalizada pode ocorrer a qualquer momento entre os meses de março e maio, de acordo com um relatório da iniciativa Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC) da ONU, publicado na última segunda-feira (18).

O bloqueio de 16 anos de Israel a Gaza já teve um impacto severo sobre os direitos humanos da população civil, deixando a economia local devastada e criando uma dependência da ajuda. A extensão das restrições contínuas de Israel à entrada de ajuda em Gaza, juntamente com a maneira como continua a conduzir hostilidades, pode equivaler ao uso da fome como método de guerra, que é um crime de guerra", disse Turk em um comunicado.

"A situação de fome, inanição e fome extrema é resultado das extensas restrições de Israel à entrada e distribuição de ajuda humanitária e bens comerciais, deslocação da maioria da população, bem como a destruição de infraestruturas civis cruciais", ressalta a nota. Simultaneamente, divulgou-se que 27 crianças morreram em um hospital na Faixa de Gaza por desidratação causada por inanição. 

A opinião pública brasileira aguarda ansiosa o relato e a condenação que Tarcísio e Caiado farão sobre tais ocorrências. 

Enquanto isto não ocorrer, ambos merecem o repúdio não só das populações paulista e goiana, mas de todo o povo brasileiro.

Por Kennedy Alencar 

O artigo 84 da Constituição Federal prevê, no inciso 7, que “compete privativamente ao Presidente da República” a atribuicão de “manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos”. 
O artigo 21 diz que “compete à União” a tarefa de “manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais”. 
Logo, os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) agem contra o que estabelece a Constituição brasileira. Para piorar, manifestam apoio a um governo de extrema direita que promove um genocídio em Gaza. 
Tampouco podem se dizer representantes do povo brasileiro para falar em pedido de desculpa por declarações do presidente Lula. Não têm atribuição legal para isso. 

A imprensa brasileira, que criticou duramente a condenação correta de Lula a Netanyahu, normaliza a visita dos governadores ao genocida israelense, que tem assassinado mulheres e crianças em Gaza. 

Convém lembrar que Lula condenou, de imediato, o ataque terrorista do Hamas a Israel. Mas há que se reconhecer uma coerência dos governadores bolsonaristas, a de apoiar o Genocida daqui e o de lá. 

“Tarcísio e Caiado não deixaram de capitalizar em cima da crise”, relata o jornal “O Globo”. 
A crise, segundo o “O Globo”, foi a declaração de Lula que comparou o massacre de palestinos à ordem de Hitler para matar judeus. O Estado de Israel promove um genocídio em Gaza. 
Caiado e Tarcísio foram a Israel hipotecar apoio ao massacre de um povo. Essa é a notícia. No entanto, é justo reconhecer a coerência de um jornal especialista em normalizar a extrema direita e apoiar golpes, como os de 1964 e 2016.




20 março 2024

ESTAÇÕES DO ANO

 EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS


Equinócios e solstícios (Garcia s/d)
 
Segundo pesquisadores da UFMG, o nosso calendário, chamado de Gregoriano, foi elaborado com base no tempo em que o nosso planeta gasta para dar uma volta completa em torno do Sol. Esse movimento, denominado de translação, tem uma duração aproximada de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 56 segundos.

Nesse período de quase 366 dias, convencionou-se dividir o ano em quatro estações: Verão, Outono, Inverno e Primavera

Dividindo essas estações, existem datas muito especiais, os famosos Equinócios e Solstícios, que são celebrados em muitas culturas em todo mundo.

O que são Equinócios e Solstícios?

No dia do Equinócio, o período diurno tem a mesma duração do período noturno, ou seja, as 24 horas de um dia são divididas igualmente em duas partes de 12 horas exatamente. O fenômeno ocorre quando os raios solares incidem diretamente sobre a Linha do Equador, fazendo com que os dois hemisférios do planeta recebam a mesma quantidade de luz e de escuridão. No total, são dois por ano, sendo eles o Equinócio de Primavera ou equinócio de setembro e o Equinócio de Outono ou equinócio de março.

Já nos Solstícios, ocorre o contrário. A distribuição da luminosidade ao redor do globo não é uniforme, isso ocorre devido a inclinação do eixo da Terra em relação ao plano da eclíptica, tendo como consequência dias maiores que noites, ou vice-versa. Quando acontece o Solstício de Verão (por volta de 21 de dezembro para o hemisfério sul), temos o dia mais longo para o hemisfério sul e o dia mais curto para o hemisfério norte, analogamente, quando ocorre o Solstício de Inverno ou solstício de junho (no hemisfério sul), temos a noite mais longa, nesse mesmo dia ocorre o solstício de verão no hemisfério norte e lá eles tem o dia mais longo (modif. UFMG)

***

Solstício e equinócios são fenômenos astronômicos que estão relacionados com o início de cada uma das quatro estações do ano.

Há dois solstícios, o solstício de verão e o solstício de inverno. E há dois equinócios, o equinócio de primavera e o equinócio de outono.

Tanto os solstícios como os equinócios acontecem em consequência do eixo de rotação da Terra e do movimento que ela faz em torno do Sol, que é chamado de translação e dura cerca de 365 dias, ou seja, 1 ano.

À medida que a Terra vai girando, como o seu eixo é inclinado, apontando sempre para a estrela Polaris (alpha da Ursa Menor), uma parte do hemisfério recebe mais calor do Sol do que o outro hemisfério.

Estrela Polar
(Fonte: cienciaviva)
Devido a precessão dos equinócios a estrela polar varia ao longe de um período longo de tempo, de aproximadamente 25780 anos.

Estrelas polares ao longo do tempo
(WP)


Estrela Polar 

Quando o eixo da Terra atinge a sua inclinação máxima, ou seja, quando um dos hemisférios está mais direcionado para o Sol, essa parte recebe mais calor. É quando acontece o solstício de verão, o primeiro dia da estação mais quente do ano (calendarr).

Por sua vez, a parte que recebe menos calor está mais afastada do Sol. É quando acontece o solstício do inverno - o primeiro dia da estação mais fria do ano.

No dia em que o hemisfério sul e o hemisfério norte recebem a mesma quantidade de luz do sol, acontecem os equinócios (primavera e outono). Por esse motivo, no dia do equinócio o dia e a noite têm a mesma duração (calendarr).

Vem daí o significado da palavra equinócio, que é “noite igual ao dia”. Ela surge da junção de duas palavras do latim equi (aequi), que significa “igual”, e nocio (nox, nocte), que significa “noite” (calendarr).

Depois do dia em que acontece o equinócio de outono, os dias vão diminuindo e as noites vão aumentando, até chegar ao dia em que acontece o solstício de inverno, que é a noite mais longa do ano, e assim sucessivamente. A palavra solstício também vem do latim e significa sol estático, sol parado (ele “para” nos trópicos de Câncer e Capricórnio).


Equinócio de outono

20 de março de 2024, às 00h06 (todos os anos acontece em 20 ou 21 de março)
Dia e noite iguais. Depois dessa data, as noites começam a aumentar dia após dia.(calendarr)

Solstício de inverno

20 de junho de 2024, às 17h51 (todos os anos acontece em 20 ou 21 de junho)
Noite maior do que o dia. Depois dessa data, o dia começa a aumentar dia após dia até ficarem com a mesma duração.(calendarr)


Equinócio de primavera

22 de setembro de 2024, às 09h44 (todos os anos acontece 22 ou 23 de setembro). Dia e noite iguais. Depois dessa data, o dia começa a aumentar dia após dia.


Solstício de verão

21 de dezembro de 2024, a 07h20 (todos os anos acontece 21 ou 22 de dezembro). Dia maior do que a noite. Depois dessa data, a noite começa a aumentar dia após dia até ficarem com a mesma duração.
Diferença entre solstício e equinócio

O solstício e o equinócio são fenômenos astronômicos que dão início às estações do ano.

Enquanto o solstício acontece em junho e em dezembro, dando início ao inverno e ao verão, respectivamente, o equinócio acontece em março e em setembro, dando início ao outono e à primavera.(calendarr)

Isso acontece porque no solstício de verão, o eixo da Terra está virado para o Sol, por isso, está mais quente, e começa o verão. No solstício de inverno, o eixo da Terra está mais afastado do Sol do que em qualquer outro dia do ano, por isso, está mais frio, e começa o inverno.(calendarr)

Nos equinócios, o Sol está virado para a linha do equador, que é a linha imaginária que divide a Terra em hemisfério norte e hemisfério sul. Por esse motivo, os dois hemisférios recebem a mesma proporção de luz do sol. No equinócio de primavera começa a primavera, e no equinócio de outono começa o outono.(calendarr)

EQUINÓCIO DE OUTONO DE 2024

EQUINÓCIO DE OUTONO
OU EQUINÓCIO  DE MARÇO 

O Equinócio de Outono de 2024 ocorre hoje, dia 20 de março às 00h06min, nesse evento astronômico, o Sol passará exatamente sobre a minha do equador terrestre, marcando o início do outono no Hemisfério Sul. 




A estação do outono terminará no dia 20 de junho as 17h51min, no dia do Solstício de Inverno também conhecido como solstício de junho. Nesse momento o sol está diretamente sobre o trópico de Capricórnio, a 23°27’ S, a latitude da cidade de São Paulo. E nesse dia inicia o invento para todo o hemisfério Sul, enquanto no Hemisfério Norte inicia o verão. 
O inverno no Hemisfério Sul, terminará em 22 de setembro de 2024, com o equinócio da primavera, as 09h44min, dando início a estação das flores no hemisfério Sul! 



Efemérides maiores 

Datas de início das estações do ano em 2024, de acordo com o horário de Brasília.

Equinócio de Outono
Equinócio de março 
20 de março de 2024, às 00h06;

Solstício de Inverno
Solstício de junho 
20 de junho de 2024, às 17h51;

Equinócio de Primavera
Equinócio de primavera 
22 de setembro de 2024, às 09h44;

Solstício de Verão
Solstício de dezembro 
21 de dezembro de 2024, a 07h20.