INÍCIO

02 outubro 2020

DISCE UT SEMPER VICTURUS, VIVE UT CRAS MORITURUS

Disce ut semper victurus, vive ut cras moriturus

“Aprenda como se voce fosse viver para sempre; 
viva como se voce fosse morrer amanhã.”






Caro tibus I

Caro tibus II


Noctem lux eliminat


Summum bonum 



Lemas favoritos do relógio de sol 
Aqui estão alguns: 

Sejam tão fiéis um ao outro quanto este mostrador é ao Sol. 
Que outros falem de tempestades e chuvas, eu falo de horas ensolaradas da manhã. Estou calado sem o Sol. 
Hoje é o amanhã de ontem. 
Envelheça junto comigo; o melhor ainda está por vir. 
Entre as flores eu conto as horas. 
Aproveite o dia. Curta o momento. 
O beijo do Sol para perdão, o canto dos pássaros para alegria; a pessoa está mais perto do coração de Deus em um jardim do que em qualquer outro lugar da terra. Nossa última hora está escondida de nós para que possamos aproveitar a todas elas. 
O tempo para ser feliz é agora. O lugar para ser feliz é aqui.


Favorite Sundial Mottos


Be as true to each other as this dial is to the Sun.
Let others tell of storms and showers, I tell of sunny morning hours.
I am silent without the Sun.
Today is yesterday’s tomorrow.
Grow old along with me; the best is yet to be.
Amidst the flowers I tell the hours.
Carpe Diem.
The kiss of the Sun for pardon, the song of the birds for mirth; one is nearer God’s heart in a garden than anywhere else on earth.
Our last hour is hidden from us so that we watch them all.
The time to be happy is now. The place to be happy is here.




Fonte 



















30 setembro 2020

A VIDA NO SUL DO MUNDO

A VIDA NO SUL DO MUNDO 
Depois do golpe e durante a pandemia


Dominantes dominados 

O que restou para nós?

I ask why 










 

MARIÁTEGUI E A CRÍTICA À BURGUESIA DEPENDENTE

A HISTÓRIA REVELA  AS CLASSES DOMINANTES DOMINADAS.
A BURGUESIA NÃO É VÍTIMA DO IMPERIALISMO
MAS UMA SÓCIA MENOR DO IMPERIO QUE ACEITA 
MANTER O POVO COMO UM TODO NA DEPENDENCIA 
DOS PAISES RICOS. 



"Até que ponto a situação das repúblicas latino-americanas pode ser assimilada à dos países semicoloniais? Sem dúvida, a condição econômica destas repúblicas é semicolonial, e, à medida que crescer seu capitalismo e, conseqüentemente, a penetração imperialista, este caráter de sua economia tende a se acentuar. Mas as burguesias nacionais, que vêem na cooperação com o imperialismo a melhor fonte de lucro, sentem-se suficientemente donas do poder político para não se preocuparem seriamente com a soberania nacional. Estas burguesias na América do Sul, que ainda não conhecem – com exceção do Panamá – a ocupação militar ianque, não estão predispostas de forma alguma a admitir a necessidade de lutar pela segunda independência, como supunha ingenuamente a propaganda aprista. O Estado, ou melhor, a classe dominante, não sente falta de um grau mas amplo e certo de autonomia nacional. A revolução da Independência está demasiado próxima, relativamente, seus mitos e símbolos demasiado vivos, na consciência da burguesia e da pequena burguesia. A ilusão da soberania nacional conserva-se em seus principais efeitos. Pretender que nesta camada social surja um sentimento de nacionalismo revolucionário, parecido com o que, em condições diferentes, representa um fator da luta antiimperialista nos países semicoloniais avassalados pelo imperialismo nas últimas décadas na Ásia, seria um erro grave." 
(José Carlos Mariátegui: Ponto de Vista Antiimperialista)



https://youtu.be/efWveV10CyE




José Carlos Mariátehui (1894-1930)

José Carlos Mariátegui La Chira (Moquegua, 14 de junho de 1894 – 16 de abril de 1930, Peru) foi um escritor, jornalista, sociólogo e ativista político peruano. Autodidata, Mariátegui destacou-se como um dos primeiros e mais influentes pensadores do marxismo latino-americano no século XX. Autor prolífico apesar de sua morte prematura, era também conhecido em seu país como El Amauta (do quéchua: hamawt'a, "mestre"). Seu livro mais conhecido internacionalmente - e um dos dois que publicou em vida - é Sete Ensaios de Interpretação da Realidade Peruana, no qual traçou uma história econômica do Peru sob a perspectiva materialista. 
Segundo Michael Löwy, "José Carlos Mariátegui é não somente o mais importante e inventivo dos marxistas latino-americanos, mas também um pensador, cuja obra, por sua força e originalidade, tem um significado universal", guardando afinidades com grandes pensadores do marxismo ocidental, como Gramsci, Lukács, Walter Benjamin e Georges Sorel. Segundo Löwy, o núcleo da sua singular interpretação do marxismo, é irredutivelmente romântico - o que, do ponto de vista da ortodoxia stalinista, era uma heresia. Em artigo de 1941, Vladimir Myasishchev, denunciou o "populismo" e o "romantismo" de Mariátegui, para demonstrar que seu pensamento era estranho ao marxismo. Como exemplo deste "romantismo nacionalista", Myasishchev citava as teses de Mariátegui sobre a importância do coletivismo agrário inca para a luta socialista moderna no Peru.
Nos Sete ensaios, Mariátegui examina a situação econômica e social do Peru, de um ponto de vista marxista. A obra é considerada como o primeiro documento de análise da sociedade latino-americana. O livro parte da história econômica do Peru e prossegue apresentando o "problema indígena", que o autor liga ao "problema agrário". Os demais capítulos são dedicados à educação, à religião, ao regionalismo e à centralização, assim como à literatura. Na mesma obra, Mariátegui responsabiliza os proprietários de terras pela situação econômica do país e pelas condições de vida miseráveis dos indígenas da região. Ao mesmo tempo, observa que o Peru teria ainda numerosas características das sociedades feudais e defende a ideia de que a transição para o socialismo poderia ocorrer através das formas de coletivismo tradicionais, praticadas pelos indígenas. Mariátegui foi redator do jornal El Tiempo. Fundou o Partido Comunista do Peru e a Confederação Geral dos Trabalhadores do Peru.

Em vida, Mariátegui publicou apenas dois livros (La escena contemporánea e 7 ensayos de interpretación de la realidad peruana), deixando inacabados e inéditos dois outros (El alma matinal e Defensa del marxismo), publicados em 1950 e 1955, respectivamente, embora, em grande parte, já tivessem sido publicada pela imprensa. Todos os seus livros, além da sua abundante produção jornalística (artigos, conferências, ensaios e uma novela), escritos ao longo de apenas sete anos (1923-1930), foram editados e publicados após a sua morte, por iniciativa de sua viúva e seus filhos.


Obras
La escena contemporánea. Obras completas, Vol. 1. Ed. Amauta.
7 ensayos de interpretación de la realidad peruana, Obras completas, Vol. 2. Ed. Amauta.
El alma matinal y otras estaciones del hombre de hoy, Obras completas, Vol. 3. Ed. Amauta.
La novela y la vida. Siegfried y el profesor Canella, Obras completas, Vol. 4. Ed. Amauta..
Defensa del marxismo, Obras completas, Vol. 5. Ed. Amauta.
El artista y la época. Obras completas, Vol. 6. Ed. Amauta.
Signos y obras. Análisis del pensamiento literario contemporáneo, Obras completas, Vol. 7. Ed. Amauta.
Historia de la crisis mundial. Conferencias pronunciadas en 1923. Obras completas, Vol. 8. Ed. Amauta.
Poemas a Mariátegui (compilação com prólogo de Pablo Neruda). Obras completas, Vol. 9. Ed. Amauta.
José Carlos Mariátegui, por María Wiesse, Obras completas, Vol. 10. Ed. Amauta.
Peruanicemos al Perú, Obras completas, Vol. 11. Ed. Amauta.
Temas de nuestra América, Obras completas, Vol. 12. Ed. Amauta.
Ideología y política, Obras completas, Vol. 13. Ed. Amauta.
Temas de educación, Obras completas, Vol. 14. Ed. Amauta.
Cartas de Italia, Obras completas, Vol. 15. Ed. Amauta.
Figuras y aspectos de la vida mundial. Tomos 1, 2 e 3 Obras completas, Vol. 16, 17 e 18. Ed. Amauta.



Fontes








28 setembro 2020

DESENHOS DIÁRIOS


O mundo é obscuro lá fora

Fatia de bolo de frutas

Um dia de vento 


Fatia de bolo

Mesoderm caricia

Splancnodesejos

Panamphibiomorpho

Myxiniforme I

Nimphaptera

Nimphaptera II

Notocorda de Eros



Neurocorda