INÍCIO

12 novembro 2019

UMA IMAGEM PARA O LOGOS

Logos


λόγος

O LOGOS É O FOGO (PIR)

O LOGOS É A LUZ (PHÓS)
O LOGOS É O DIA (HEMERA)
O LOGOS É A LUZ ABSOLUTA (AETHER)
O LOGOS É O ESPÍRITO (NOUS)
O LOGOS É O LUGAR (TOPOS)
O LOGOS É O AR (PNEUMA)
O LOGOS É A ALMA (PSICHE)
O LOGOS É A VERDADEIRA HISTÓRIA (TON EONTA LOGON)
O LOGOS É A VERDADE (ALETHEIA)
O LOGOS É A NOITE ABSOLUTA (TÁRTAROS)
O LOGOS É A NOITE (NIX) 
O LOGOS NÃO É (DEM EINAI) (δεν είναι)





O logos é a balança que usamos para medir o significado. 


É também a Harmonia, a verdade, a retidão, a ordem, a lei e a moralidade. 
A sua balança é o instrumento que mede a palavra.


«No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.» (João 1:1) 

João, na abertura de seu evangelho (Ἐν ἀρχῇ ἦν ὁ λόγος, καὶ ὁ λόγος ἦν πρὸς τὸν θεόν, καὶ θεὸς ἦν ὁ λόγος). Em traduções, "Verbo" é geralmente utilizado para Lógos (Λόγος), mas em discussões e obras teológicas, o termo não é geralmente traduzido. Pois é tudo, como Spinoza dizia da divindade.  

Logos palavra do grego antigo: λόγος, translit. lógos; de λέγω, légō, literalmente: "Eu digo" é um termo na filosofia ocidental, retórica e religião derivada de uma palavra grega que significa, "fundamento", "pleito", "opinião", "pensamento", "palavra", "fala", "razão", e "discurso", mas se tornou um termo técnico na filosofia ocidental, começando com Heráclito de Éfeso (535 a.C. - 475 a.C.), que usou o termo para um princípio de ordem e conhecimento. 

Logos é a lógica por trás de um argumento. 

Logos é persuadir uma audiência usando argumentos lógicos e evidências de apoio. 

Logos é uma técnica persuasiva usada frequentemente na escrita e retórica, e que obedece a critérios e regras precisos.

Os filósofos gregos antigos usavam o termo de maneiras diferentes. Os sofistas usaram o termo para significar discurso; Aristóteles aplicou o termo para se referir ao "discurso fundamentado" ou "o argumento" no campo da retórica, e o considerou um dos três modos de persuasão ao lado do ethos e do pathos. Os filósofos estoicos identificaram o termo com o princípio divino de animação que permeia o Universo. 

Dentro do judaísmo helenístico, Filon de Alexandria (20 a.C. - 50 d.C.) adotou o termo em filosofia judaica. O Evangélho de João identifica o Logos, através do qual todas as coisas são feitas, como divinas (Theos), e identifica ainda mais Jesus Cristo como o Logos encarnado.

A partir disso eu credito o logos ao inicio de tudo. Lá estava ele, na origem, na luz e na escuridão. Ele existe por si só, e esta imerso na realidade e é a própria realidade em suas múltiplas faces e aparecimentos.


11 novembro 2019

A IMAGEM DA METAMORFOSE

Metamorfosis I, v 548 - 567

Públio Ovídio Naso
Metamorfoses I, versos 548 - 567
tradução de Raimundo Nonato Barbosa de Carvalho


Metamorfosis I, v 548 - 567 


Vix prece finita, torpor grauis occupat artus, 
Mollia cinguntur tenui praecordia libro, 
In frondem crines, in ramos bracchia crescunt; 
Pes modo tam uelox, pigris radicibus haeret, 
Ora cacumen habent, remanet nitor unus in illa. 
Hanc quoque Phoebus amat positaque in stipite dextra 
Sentit adhuc trepidare nouo sub cortice pectus 
Complexusque suis ramos, ut membra, lacertis 
Oscula dat ligno, refugit tamen oscula lignum. 
Cui deus: “At quoniam coniunx mea non potes esse, 
Arbor eris certe” dixit “meã; semper habebunt 
Te coma, te citharae, te nostrae, laure, pharetrae; 
Te ducibus Latiis aderis, cum laeta triumphum 
Vox canet et usent longas Capitolia pompas. 
Postibus Augustis eadem fidissima custos 
Ante fores stabis mediamque tuebere quercum; 
Vtque meumintonsis caput est iuuenale capillis, 
Tu quoque perpétuos semper gere frondis honores.” 
Finierat Paean; factis modo láurea ramis 
Annuit utque caputuisa est agitasse cacumen. 




Metamorfoses I, v 548 - 567 


Mal finda a prece, invade-lhe um torpor os membros, 
seus seios tenros são por fina casca envoltos, 
dos cachos crescem folhas e ramos dos braços; 
pés tão velozes fixam-se em lentas raízes, 
em seu rosto coberto, um brilho apenas resta. 
Entanto, Febo segue amando, e pondo a destra 
no tronco, sente o peito tremer sob a casca 
e, os ramos abraçando, qual membros, recobre-o 
de beijos, mas o tronco se esquiva aos seus beijos. 
Diz-lhe o deus: “Já que não podes ser a minha esposa, 
serás a minha árvore, sempre a terei 
nos cabelos, na cítara e aljava, ó loureiro; 
entre os chefes do Lácio ouvirás os alegres 
cantos e as triunfais pompas no Capitólio. 
Serás fiel guardiã do palácio de Augusto, 
e às portas estarás protegendo o carvalho; 
como jamais corto os cachos juvenis, 
com perpétua folhagem, serás sempre honrada”. 
Peã calou-se, e, inclinando a copa, feito 
fronte, o loureiro, com seus ramos, anuiu. 


Fonte 

A MORTE DA JUSTIÇA

A IMAGEM HISTÓRICA DA MORTE DA JUSTIÇA


Muitas vezes a justiça foi morta pelo acovardamento de seus integrantes, ou por pressão externa de grupos poderosos que tentam sempre obter as benesses de julgamentos a seu favor. Nosso pais é exemplar nesse segundo tipo de morte. A justiça morre assassinada de tempos em tempos. Mas agora, em tempos de obscurantismo e neofascismo declarado, em que as próprias igrejas ditas cristãs se perfilam para pressionar a justiça e assim fazer que os juízes joguem a nossa Sagrada Constituição Cidadã de 1988 no lixo. Justo agora que a CF de 1988 faz trinta e um anos de existência, nesse caminho pedregoso de construir um pais mais justo, inclusivo e solidário. Encontrei por acaso esse magnífico texto que copio e posto aqui com a devida referência ao Sr. Dr. Sebastião Amoedo que o publicou em 01 de abril de 2009. 


Clamor público: a sentença do litóstrotos e a morte da Justiça

Por: Sebastião Amoêdo 
Professor da UFRJ e criador do Conselho de Minerva

Antigo texto considerado "Peça do Processo de Cristo" existente no Museu da Espanha, narra que “no ano dezenove de Tibério César, imperador romano de todo o mundo, monarca invencível na olimpíada cento e vinte e um, e na Elíada vinte e quatro; da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete; do progênio do Romano Império, no ano setenta e três; e na libertação do cativeiro da Babilônia, no ano mil duzentos e sete; sendo governador da Judéia Quinto Sérgio; sob o regimento o governador da Baixa Galiléia, Herodes Antipas; pontífice do sumo sacerdote, Caifás; magnos do Templo, Alis Alamel Acasel, Franchino Centauro; cônsules romanos da cidade de Jerusalém, Quinto Cornélio Sublime e Sixto Rusto; no mês de março e dia XXV do ano presente - Eu, Pôncio Pilatos, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio a arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte Jesus, chamado pela Plebe - Cristo nazareno - e Galileu de nação, homem sedicioso contra a Lei Mosaica - contrário ao grande imperador Tibério César...”.

Não nos cabe criticar a veracidade histórica dessa peça, no entanto um pequeno detalhe a coloca em contradição com o descrito no evangelho de João, nos ensejando o tema aqui proposto.

Na narrativa daquele que é considerado o mais culto dos evangelistas: “Pilatos levou Jesus para fora, e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico Gábata” (Capítulo 19. Versículo 13).
O litóstrotos ou gábata é uma área aberta de piso de pedra (lito em grego é pedra) naquilo que poderíamos chamar de varanda.

Por que Pilatos sai à varanda para julgar Jesus? Por que não fica no interior do seu palácio onde não apenas exercia as funções executivas, mas também judiciárias?
A resposta também está em João: “E não entraram (os acusadores judeus) na audiência, para não se contaminarem, mas poderem comer a páscoa. Então Pilatos saiu fora ...” (Capítulo 19, Versículos 28 e 29).
Pilatos, Presidente do Império Romano, sai de seu ambiente funcional, quebra a liturgia de seu cargo, na versão do evangelista, para atender a lei judaica. 
No entanto todo o julgamento estava ocorrendo ao arrepio da lei. As leis mosaicas proibiam que qualquer pessoa fosse presa ou julgada à noite, mas a Jesus o prenderam e o julgaram durante a noite.
Abandona esse julgamento histórico a razão jurídica para assomar o viés político, quando Pilatos fica à mercê da pletora da horda que cerca o seu palácio.
Souberam bem os acusadores acuarem não ao réu, mas ao juiz, colocando-o contra o imperador: “Se soltas este, não és amigo de César; qualquer que se faz rei é contra César” (João, Capítulo 19, Versículo 12).
O resto da história todos sabemos. Pilatos lava suas mãos, em ato de libação purgatória por seu pecado de omissão e o réu é executado.

A literatura religiosa é povoada de excelentes textos sobre os aspectos históricos do julgamento de Jesus e os acadêmicos de direito não se cansam em exercícios de interpretação. Sem a pretensão de esgotar o tema retomamos o episódio para discorrer sobre o papel do magistrado e a influência da opinião pública sobre ele.
Sabemos que ao magistrado não é permitido se acovardar, uma vez que no dia em que um juiz tiver medo, a sociedade não dormirá. 
Assim esse pecado menor, a covardia, fez de Pilatos um omisso e algoz jurídico de Jesus.
Por mais que tenha tentado atribuir a culpa à plebe que o cercava, foi dele o veredicto final. E se ficou refém dos acusadores foi porque transigiu. Abriu mão de sua posição de autoridade máxima. Poderia ter adiado o julgamento, se recusado a deixar o interior do seu palácio, ou exigir novas provas. 
Mas ao sair para o litóstrotos, fragilizou a sua capacidade de julgador isento e independente.
O magistrado ao clamor da opinião pública afasta-se da juridicidade para abraçar a política. E há quem considere que não exista maior sepulcro para o Direito do que um julgamento político.
Um magistrado decide de acordo com a lei e a sua consciência. Mesmo que suas decisões fiquem a mercê do juízo histórico, jamais devem ser subordinadas à cambiante opinião pública, que no calor da historicidade migra da convergência à divergência da lei.
Permitir-se ouvir o clamor público é aceitar o ruído laico no processo de decisão, obrigando a deusa da Justiça a demudar sua venda e a descer à insignificância de um mortal qualquer. A sentença no litóstrotos foi a morte da Justiça.

________________
Nota da Redação: Texto originalmente publicado no Jornal do Commercio, na seção Direito & Justiça, da edição desta quarta-feira (1/04/2009.)

link para a página do texto acima:
http://www.coad.com.br/home/noticias-detalhe/18265/clamor-publico-a-sentenca-do-litostrotos-e-a-morte-da-justica

(11/XI/2019)



10 novembro 2019

NOSSA SAGRADA CONSTITUIÇÃO CIDADÃ DE 1988: SÁBIA E PERFEITA



A CONSTITUIÇÃO ACIMA DE TUDO. 

A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ É JUSTA E PERFEITA E DEVE SER CUMPRIDA ATÉ 
SEU ÚLTIMO PONTO. 



O que há para ser interpretado na sentença clara como cristal do Art. quinto da nossa Constituição Cidadã de 1988?



Art 5- LVII - NINGUÉM SERÁ CONSIDERADO CULPADO ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DE SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA.

Está claro como cristal. Há muitos casos em que a pessoa é condenada em segunda instância e é presa e fica no cárcere por 19 anos e quando chegou sua última instância vê-se que o cidadão estava com a razão, ou seja, não era culpada de nada. Quem vai ressarcir esse tempo subtraído desse ser humano? Por isso a constituição é sábia e justa. Somente esgotado todas as possibilidades a pessoa irá para cadeia. Na ditadura as pessoas iam para cadeia na primeira instancia e lá morriam só por que lutavam conta o regime. Voce acha justo, qualquer uma dessas duas situações? 

Óbvio que não. Se você continua acreditando em prisão em segunda instancia voce não entendeu o que é um DIREITO PÉTREO delimitado pela nossa própria constituição. Todos os juristas do planeta e todos os maiores estudiosos do direito são unânimes em considerar a liberdade como um direito pétreo, que uma vez subtraído mesmo que seja por UM DIA, não há como ressarcir. 

Mas pense comigo, amigo, existe encarceramento desde a primeira instância (sempre existiu) e não vai deixar de existir. Esse tipo de condenação e o consequente e imediato encarceramento (desde a primeira instância) é para crimes que atentaram contra a vida, flagrante delito etc. Porque manter na prisão um ser humano que não se sabe totalmente com 100% de certeza de que seja culpado? Ainda mais com a liberdade sendo um direito pétreo e sem ressarcimento pois um dia na prisão é um dia não vivido em liberdade. Os outros tipos de ilícitos podem ter exauridos suas apelações até que seja PROVADO definitivamente que a pessoa é culpada e então ela irá para cadeia. O que te deixa preocupado e indignado é que a justiça é morosa. Então lutemos pela aceleração no julgamento dos processos e não por correr o risco de privar de liberdade uma pessoa inocente. Segundo Voltaire, é melhor deixar em livre uma pessoa culpada do que tirar a liberdade de um inocente. 

Então voce quer dizer que devemos interpretar a Constituição como bem quisermos? Como assim seria 11X0? Aqueles que votaram a favor de manter a prisão em segunda instância, com o devido respeito, estão contra a Constituição Cidadã de 1988. Simples assim. 
Então voce não está percebendo que 5 ministros estão de acordo com o regime atual de exceção? 
Desculpe-me, se voce não consegue ver isso, não há como continuar a discussão. 

O presidente da Assembleia Constituinte de 1988, Ulysses Guimarães, na ocasião da promulgação da Constituição Cidadã em 1988.

O poder do capital que quer implantar o neoliberalismo na última nação com mais de 200 milhões de habitantes, que tem princípios de BEM ESTAR SOCIAL NA AMERICA LATINA, precarizando o trabalho (reforma trabalhista) vendendo todas as riquezas do nosso pais e todas as estatais (para implantar um Estado Mínimo que só produz e promove a desigualdade e a miséria), uma reforma administrativa que tirará todos os direitos históricos dos servidores públicos (Universidades e IFs e tudo mais) preparando terreno para privatizar a educação. Uma reforma da previdência que no futuro privatizará o SUS do ÚNICO PAIS COM MAIS DE 200 MILHÕES DE HABITANTES que ainda possui um sistema universal de saúde pública. Se nós não tivermos consciência de classe tudo isso será implantado com o aval das instituições e que a Constituição Cidadã de 1988 não permite, mas está em curso. Enfim, daqui há 10 anos teremos manifestações piores do que as que ocorrem no Chile hoje. 
Sou progressista, e eu desejo um governo de bem-estar social como na Alemanha, Dinamarca, Holanda, Suécia, Finlândia.... Se voce vive de aplicar dinheiro na bolsa de valores, se voce tem UM milhão ou mais em sua conta bancaria, se voce herdou uma fortuna em dinheiro e terras dos seus antepassados, se voce não usa o SUS, se voce tem sua própria empresa e que contrata centenas de trabalhadores, eu concordo em seu ati-Petismo. Agora, se voce não tem nada disso e recebe um salário, e mesmo que seja um salario de 15 mil ou 40 mil reais como CEO de uma multinacional, e mesmo assim é ati-PT me desculpe voce não tem consciência de classe, e tanto faz para voce se o outro está passando fome, não tem escola e nem creche para colocar seus filhos e não conta com um posto de saúde em caso de uma emergência. Se mesmo assim, voce continuar sendo anti-PT me desculpe voce não tem consciência de classe. Se voce recebe um salário vc não é da elite (a elite corresponde a 1% dos brasileiros e da humanidade) e nunca será (a menos que receba uma herança de milhões ou ganhe 100 milhões na loteria sozinho, do contrário não será elite) e por isso deveria ter consciência de classe, e lutar por melhores salários (não para você que já recebe um excelente salário) mas para nossos irmãos que tem que sobreviver com o salário mínimo, tendo filhos e pagando aluguel.
Podemos perceber intuitivamente, a coisa como está indo, logo, logo seremos como o Chile que vendeu todas as suas empresas estatais, onde a educação é privatizada, a saúde é privatizada e até a água é privatizada. 
Diferente de muitos, não sou anti-PT, eu sou a favor de que o trabalhador tenha uma vida digna, que seus filhos possam frequentar uma boa escola pública e depois uma excelente universidade pública e que tenha um sistema de saúde público de qualidade e eficiente, que tenha uma segurança pública e não milícias que cobram para defender a população.
E tudo isso é defendido pelo Partido dos Trabalhadores. E como sou um trabalhador, logo, defendo essas ideias inclusivas e de igualdade e liberdade. 
Só não posso aceitar ideias de alguém que vive pregando o ódio, o extermínio do diferente, do diverso, de minorias, que concorda e apoie reformas que empobrecerão totalmente o nosso povo. Não posso aceitar alguém que compactue com quem não tem o menor decoro com o cargo que ocupa, que pouco se importa e até mesmo incentiva queimadas na Amazônia; um ser humano que acredite que o nazi-fascismo foi de esquerda (sic!), e que a Terra é plana, que meninas vestem rosa e meninos vestem azul, que sequer tenha empatia pelo outro. Que acredita numa entidade chamada “Foro de São Paulo” e que esta queira dominar o mundo. Isso ultrapassa todo os limites da racionalidade, e todos os limites da humanidade.
Se cumpríssemos todos artigos da Constituição Cidadã de 1988, que fez 31 anos,  "ipsis literis" seriamos um pais melhor, mais inclusivo, sem injustiça, se cumpríssemos a letra da lei maior pensada e desejada para que o Brasil fosse grande e majestoso, hoje seríamos grandes e majestoso, inclusivo e justo, e fraterno e feliz. (10/XI/2019)



IMAGEM DE UMA MELODIA RENASCENTISTA



"Tu pauperum refugium"

(Josquin des Prez)

Tu pauperum refugium,
tu languorum remedium,
spes exsulum, fortitudo laborantium,
via errantium, veritas et vita.
Et nunc Redemptor, Domine,
ad te solum confugio;
te verum Deum adoro, in te spero,
in te confido, salus mea, Jesu Christe.
Adjuva me, ne unquam obdormiat
in morte anima mea.

Thou art the refuge of the poor,
remedy for afflictions, hope of exiles,
strength of those who labor,
way for the wandering, truth and life.
And now, Redeemer, Lord,
in thee alone I take refuge;
thee, true God, I adore, in thee I hope,
in thee I confide, my salvation, O Jesus Christ.
Help me, lest my soul
ever sleep in death.



Translation by St Ann choir


Tu és o refúgio dos pobres, 
remédio para aflições, 
esperança de exilados, força de quem trabalha, 
caminho para os caminhantes, verdade e vida. 
E agora, Redentor, Senhor, 
somente em ti me refugio; 
Vós, Deus verdadeiro, eu adoro, em ti espero, 
em ti eu confio, minha salvação, ó Jesus Cristo. 
Ajuda-me, para que minha alma nunca durma na morte.






IMAGEM DA GRAVURA



LIVRO:

Imagem e letra: introdução à bibliologia brasileira : 
a imagem gravada

Por Orlando da Costa Ferreira














Fonte: 
https://books.google.com.br/books?id=BCz9BWaBRLQC&pg=PA80&lpg=PA80&dq=MORDENTE+HOLANDES&source=bl&ots=wC5qhIpwIR&sig=ACfU3U2idU2ouG3JvDusBZIz4Cyiq23aiA&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwjd3YyB29_lAhVXI7kGHRhQBFkQ6AEwCHoECAkQAQ#v=onepage&q=MORDENTE%20HOLANDES&f=false