ESTOICISMO
Nada alguma vez me agradará, independentemente de quão excelente ou benéfico seja, se tiver de manter o conhecimento disso para mim próprio. [...] Não há nada que seja agradável ter sem amigos com quem partilhá‐lo.
(Séneca, Cartas 6.4)
O estoicismo é uma filosofia antiga que teve origem na Grécia, por volta do século III a.C., mas floresceu principalmente em Roma durante o período do Império Romano.
Seus fundamentos foram estabelecidos por Zenão de Cítio, que fundou a escola estoica em Atenas no início do século III a.C. A palavra "estoico" vem do Pórtico (stoa) em que Zenão costumava se reunir com seus alunos e ensinar. O estoicismo, mesmo tendo surgido por volta de 2300 anos atrás, ainda hoje é uma filosofia duradoura e pertinente.
Zenon de Citio, Ζήνων ὁ Κιτιεύς (WP)
Ζήνων ὁ Κιτιεύς, Zēnōn ho Kitieŭs; Cítio, 333 a.C. – Atenas, 263 a.C. Zenão ou Zenon foi um filósofo helenístico da Grécia Antiga, fundador do estoicismo. Nasceu em Cítio (atual Lárnaca), na ilha de Chipre. Lecionou em Atenas, onde fundou a escola filosófica estoica por volta de 300 a.C. Com base nas ideias dos cínicos, o estoicismo enfatizava a paz de espírito, conquistada através de uma vida plena de virtude, de acordo com as leis da natureza. O estoicismo floresceu como a filosofia predominante no mundo greco-romano até o advento do cristianismo.
O fundador, Zenão nasceu em Cítio, na ilha de Chipre. Possuía origem fenícia. A maioria dos detalhes que se sabem acerca da sua vida foram preservados por Diógenes Laércio na sua obra “Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres”.
Diógenes relata a lenda segundo a qual Zenão seria um comerciante e que, após sobreviver a um naufrágio na costa da Ática, teria sido atraído por alguns escritos sobre Sócrates a um local de compra de livros em Atenas, para onde se teria transferido por volta de 312 ou 311 a.C. Teria perguntado como poderia encontrar tal homem (Sócrates). Em resposta, o livreiro teria indicado Crates de Tebas, o mais famoso cínico vivo naquele tempo na Grécia.
Zenão é descrito como tendo uma aparência desgastada e bronzeada, levando uma vida simples e ascética. Isto coincide com os ensinamentos do cinismo, que possivelmente adquiriu com Crates de Tebas, estes ensinamentos foram, pelo menos em parte, continuados na sua filosofia estoica.
Em Atenas, Zenão foi discípulo de Crates de Tebas e estudou os antigos filósofos dentre estes, Heráclito de Éfeso, que muito o influenciou. Teve também influência da escola megárica, incluindo Estilpo, e dos dialéticos Diodoro Cronos, e Fílon. Também afirma-se que estudou filosofia platónica sob direcção de Xenócrates, e Polemon.
Zenão começou os seus ensinamentos nos pórticos cobertos da ágora de Atenas conhecidos como Pórtico Pintado, em 301 a.C. Os seus discípulos foram conhecidos inicialmente como zenonianos, mas, eventualmente, começaram a ser denominados estoicos, um nome previamente aplicado a poetas que se congregavam no Pórtico Pintado, ou Stoa para ali recitar poemas aos transeuntes.
Pórtico pintado ou Stoa Pecile
O Pórtico Pintado ou Stoa Pecile, grego antigo: Στοά Ποικίλη, Stoá Poikíle, originalmente chamado de Pórtico de Peisianax, Στοά Πεισιανάκτειος, Stoá Peisianákteios, era uma antiga edificação da ágora de Atenas, construída durante o século V a.C.. Localizado no lado norte, o stoa era o local onde o filósofo de Cítio se reunia regularmente com seus seguidores e fazia suas palestras. Esses filósofos, por se reunirem no stoa foram chamados Στωϊκός, stoikós ou “filósofos do pórtico”.(WP).
O stoa de Atenas é frequentemente mencionado em fontes literárias e epigráficas. Foi construído por Peisianax, primo de Péricles, na década de 460 aC, e foi, portanto, originalmente conhecido como “Peisianactean Stoa”, ἡ Πεισιανάκτειος στοά, hē Peisianákteios stoá.
Dentro da stoa, havia um conjunto de pinturas em tabuletas, de Polignoto (que fez sua pintura e não cobrou nada, em homenagem a cidade), uma pintura de Micon e talvez Panaenus (o parente mais jovem de Fídias).
As fontes discordam sobre qual pintor produziu qual pintura. Demóstenes, Ésquines e outros autores apontam para a pintura da Batalha de Maratona como um memorial chave do valor ancestral para os Atenienses. Escudos de bronze capturados dos espartanos na Batalha de Sphacteria em 425 a.C. e no cerco de Scione em 421 a.C. foram colocados no stoa, como troféus de guerra, onde ainda podiam ser vistos no século II d.C.
Troféu
A palavra troféu, do latim trophaeum, “um sinal de vitória, um monumento”, tropaeum, do grego antigo τρόπαιον, trópaion, “monumento da derrota de um inimigo”, de τροπαῖος, tropaîos, “de derrota”, de τροπή, tropḗ, “uma derrota, uma reviravolta do inimigo, um giro, virada”.
Geralmente os troféus eram erigidos no local da batalha onde aconteceu a vitória. Esses memoriais eram simples mastros no qual se ia amontoando os escudos dos derrotados, armaduras, lanças e espadas. Era portanto de natureza efêmera. Com o passar do tempo os troféus foram sendo mais elaborados e feitos para durar, e com materiais não perecíveis. Assim, é provável que na Stoa Poikile da Ágora de Atenas, estivesse o troféu recuperado da batalha de Sphacteria, da qual os Atenienses muito se orgulhavam.
Representação de um troféu presente na coluna de Trajano, Roma.
Troféu
Como vimos, o Pórtico Pintado era decorado com afrescos do pintor e escultor Mícon, muito provavelmente em colaboração com Polignoto de Tassos. Ambos viveram nos meados do século V a.C.. Na época da descrição feita pelo geógrafo Pausânias, século II d.C., as pinturas desse Stoa incluíam:
A Batalha de Oenoe (autor desconhecido)
Amazonomaquia, de Mícon
A tomada de Troia, de Polignoto
A batalha de Maratona, de Paneno (Panaenus) também creditada a Mícon e Polignoto, que podem ter auxiliado na obra.
O que se destaca no Pórtico Pintado é o contraste entre os temas míticos e históricos. Cenas ilustrando a vitória de Teseu sobre as amazonas e a queda de Troia estavam, lado a lado, com o retrato da batalha de Oenoe, a primeira vitória importante de Atenas sobre Esparta, e da batalha de Maratona. (WP)
Reconstrução da Batalha de Maratona, no pórtico pintado de Atenas (WP).
Entre os admiradores de Zenão, encontrava-se Antígono II Gónatas da Macedônia, que, sempre que vinha a Atenas, visitava Zenão. Dizem que Zenão teria recusado um convite para visitar Antígono na Macedônia, apesar da sua correspondência preservada por Diógenes Laércio ser uma invenção de um retórico posterior. Entre os discípulos de Zenão, encontravam-se Aristo de Cítio, Esfero e Cleantes de Assos, que sucedeu Zenão como escolarca (líder da academia) da escola estoica de Atenas.(WP).
LÓGICA ESTÓICA
Em seu tratamento da lógica, Zenão foi influenciado por Stilpo e pelos outros Megarianos. Zenão insistiu na necessidade de estabelecer uma base para a lógica porque a pessoa sábia deve saber como evitar o engano. Embora Cícero tenha acusado Zenão de não trabalhar mais aprofundadamente a lógica, acredito que apesar do pouco que nos chegou, era o suficiente para os propósitos de seu sistema. Um tratamento mais exato da lógica foi estabelecido pelos seus sucessores, incluindo Crisipo. Ainda dentro do campo da lógica, Zenão dividiu as concepções verdadeiras em compreensíveis e incompreensíveis, permitindo ao livre arbítrio o poder de consentimento (sinkatathesis/συνκατάθεσις) na distinção entre impressões sensoriais.
Zenão afirmava que haviam quatro etapas no processo que conduz ao verdadeiro conhecimento, que ele ilustrou com o exemplo da mão espalmada e estendida e do fechamento gradual do punho:
Zenão esticou os dedos e mostrou a palma da mão, “Percepção,” ele disse, “é uma coisa assim.” Então, quando ele fechou um pouco os dedos, “Assentimento é assim ." Depois, quando ele fechou completamente a mão e mostrou o punho, isso, disse ele, foi Compreensão. A partir desse símile ele também deu um novo nome a esse estado, chamando-o de katalepsis (κατάληψις) “agarrar” “compreensão”. Mas quando ele colocou a mão esquerda contra a direita, e com ela segurou firme e firmemente o punho: “Conhecimento”, ele disse, era desse caráter; e isso era o que ninguém, exceto uma pessoa sábia, possuía.
Zeno stretched out his fingers, and showed the palm of his hand, – "Perception," – he said, – "is a thing like this."– Then, when he had closed his fingers a little, – "Assent is like this." – Afterwards, when he had completely closed his hand, and showed his fist, that, he said, was Comprehension. From which simile he also gave that state a new name, calling it katalepsis (κατάληψις). But when he brought his left hand against his right, and with it took a firm and tight hold of his fist: – "Knowledge" – he said, was of that character; and that was what none but a wise person possessed.(WP)
ESTOICISMO
O estoicismo foi profundamente influenciado por outras escolas filosóficas gregas, como o cinismo, entretanto também absorveu elementos do pensamento platônico e aristotélico.
Entre seus importantes princípios estão a crença na racionalidade do universo, a noção de que os seres humanos devem viver de acordo com a natureza e a importância da virtude como o bem supremo. (WP)
Os filósofos estoicos, elaboraram uma crítica ao Epicurismo, procurando salientar e distanciar-se do aspecto da busca pelo prazer destes. Os Estoicos, distinguiam-se por sua ética que pretendia libertar os seres humanos de todo desejo e de todo prazer, graças ao controle absoluto da razão sobre a vontade e os apetites. É isso seria possível através de um profundo conhecimento de si mesmo.
Na perspectiva estoica, Epicuro teria sido "mestre do deboche", e os epicuristas, “gente dos prazeres do ventre”, dissipadores que passam a vida em banquetes suntuosos, bebedeiras e fruição sexual de rapazes e raparigas. Diógenes de Laércio oferece um quadro impressionante da construção estoica dessa imagem de Epicuro:
O estoico Diotimo, que o odiava, o caluniou produzindo como sendo de Epicuro cinquenta cartas escandalosas. Um outro autor fez o mesmo [...]. O estoico Posidô- nio, Nicolaos, Socião (Vinte e quatro provas a Diócles, em doze livros) e Dionísio de Halicarnasso fizeram o mesmo. Acrescentam os seguintes detalhes: Epicuro acompanhava sua mãe nas casas em que ela lia purificações e, como seu pai, recebia dinheiro para ensinar o alfabeto. Seu irmão era debochado e ele próprio vivia com uma prostituta chamada Leôncia. Atribuiu a si mesmo a obra de Demócrito sobre os átomos e a de Aristipo sobre o prazer. [...] Escreveu também para outras prostitutas [...]. Em seu livro sobre o bem supremo escreveu: "Quanto a mim, não sei o que poderia chamar de bem, se tiro os prazeres da mesa, do amor, da conversação e das coisas belas"[...]. Epicteto o chama de imoral e o persegue com injúrias. E Timócrato, irmão de Metródoro (As alegrias), que abandonou sua escola depois de haver sido por um momento seu discípulo, diz que Epicuro vomitava duas vezes por dia, tanto ele comia[...]. Diz ainda que Epicuro, que raciocinava mal, cometia muito mais faltas em sua vida; que era um fraco de corpo, a ponto de, durante anos, não poder levantar-se sozinho de uma cadeira, mas todo dia dispensava uma fortuna com a mesa. [...] e numa passagem escreveu exatamente o seguinte: "Mais do que outros, Epicuro lança pela boca jactância sofística, como fazem muitos ex-escravos" (Diógenes Laércio) (Chauí, 2010).
Oikeiosis
A palavra oikeiosis, do grego antigo, oikeíōsis, é um conceito básico do estoicismo que significa, aproximadamente, 'apropriação de si', é a relação da pessoa consigo mesma e com o mundo e que lhe permite distinguir de forma imediata as diferenças de valor entre objetos úteis e bons, por um lado, e os inúteis e nefastos, por outro.
Os estóicos usavam o termo oikeíōsis para se referir ao impulso de autopreservação. Imediatamente após o nascimento, um ser vivo percebe não apenas seu ambiente mas também a si próprio; ao reconhecer que "pertence" a si mesmo, οἰκεῖον. oikeîon, ou seja, que é dedicado, pertence a si mesmo, e imediatamente procura atender às suas necessidades. Ao cuidar de si, o ser vivo se esforça para fazer o que é do interesse de sua própria preservação e procura evitar o que lhe é prejudicial.
Para que o homem possa viver segundo sua natureza racional é necessário que conheça a si mesmo.
Oikeiosis está enraizada na palavra oikos (οἶκος), termo que designa o agregado familiar, a casa ou a família, e também está presente na formação das palavras modernas economia e ecologia.
Similarmente, o termo oikeiotés denota uma relação de pertença, literalmente, de pertencimento ao mesmo agregado familiar, oposta a alienação. O termo invoca o sentido de estar "em casa" e, por extensão, tornar-se "familiarizado" com alguma coisa.
Tanto os cínicos e sobretudo os estoicos, advogavam uma vida ideal e simples sendo sua exigência um “retorno à natureza”.
Entre os séculos III e I aC, as escolas epicurista, cética e estóica ganharam grande importância. Não há dúvida de que temos poucos documentos do estoicismo antigo e do estoicismo médio, mas mesmo assim os seus adversários e comentadores deixaram-nos explicações e críticas muito úteis. A história da filosofia mostra-nos que no tempo de Sócrates surgiram três pequenas escolas: os Cínicos, os Megarianos e os Cirenaicos.
Entre os estóicos, promove-se um panteísmo. O Mundo (cosmos) é guiado por dois princípios: um princípio ativo que é o Logos e um princípio passivo que é a matéria.
A respeito deste problema, Diógenes Laércio nos disse, em sua “Vida de Zenão”:
“O primeiro impulso do animal é cuidar de si mesmo, pois a natureza desde o início está intimamente unida a ele (oikeiouses auto), como afirma Crisipo no livro I Sobre os Fins, dizendo que o que é primeiro inato é para cada animal sua constituição e o sentimento íntimo que tem dela, pois não é credível que o animal se aliene de si mesmo.
Qual é a novidade proporcionada pelos estóicos? Não se pretende imitar os animais, abandonando os requintes da cultura, mas sim algo mais profundo. Os homens têm um comportamento em que coincidem como todos os outros seres vivos: o impulso de preservar a própria vida, ou também uma apropriação de si, um sentimento de pertencimento a si mesmo (auto oikeiosis).
Os principais filósofos estoicos incluem Zenão de Cítio, Cleantes, Crisipo, Sêneca, Epiteto e Marco Aurélio. Cada um contribuiu de maneira única para o desenvolvimento e a disseminação do estoicismo. Por exemplo, Sêneca escreveu extensivamente sobre ética, enquanto Epiteto é conhecido por seu Manual, um guia prático para viver de acordo com os princípios estoicos. O estoicismo se tornou uma "nova onda" em diferentes momentos da história por várias razões,em períodos de crise e instabilidade, as pessoas muitas vezes buscam orientação filosófica para lidar com as dificuldades da vida. Ele oferece um sistema ético sólido e prático que pode ajudar as pessoas a enfrentar adversidades com serenidade e coragem. Além disso, as ideias estoicas de autossuficiência, controle interno e aceitação do destino ressoam com muitos indivíduos em sociedades modernas que valorizam a independência, o autodomínio e a resiliência emocional. Com o aumento do interesse pelo bem-estar mental e emocional, as práticas e ensinamentos do estoicismo se tornaram cada vez mais relevantes e populares nos dias de hoje. Livros modernos sobre o assunto, como os de Ryan Holiday e Massimo Pigliucci, têm contribuído para popularizar o estoicismo em um mundo contemporâneo em busca de sabedoria atemporal. (Klaus Dante).
Uma das grandes contribuições do estoicismo, foi a divisão da filosofia que era definida pelos estoicos como "o conhecimento das coisas divinas e humanas"; em três campos:
Lógica,
Ética e a
Física.
Essa divisão de fato existia antes de sua época, mas eles têm o crédito dela como de outras coisas que não criaram. Nem se limitou a eles, mas fazia parte do pensamento comum. Mesmo assim, eles a difundiram, tornando essa divisão conhecida por todos.
ALGUNS PENSAMENTOS ESTOICOS
Marcus Aurelius Antoninus (26 April 121 – 17 March 180), o imperador-filósofo insistia muito na natureza transitória da (sua própria) vida, fazendo uso de expedientes retóricos diferentes ao longo de seu diário filosófico. De acordo com ele, nós, humanos, somos como “grãos de incenso” (IV, 15) caindo um após outro sobre um altar comum; ao imaginar que você está morto neste preciso momento, você pode ver o resto de sua vida como um “bônus” (VII, 56); não há diferença entre morrer na velhice e morrer “antes do tempo” (IX, 32) ...
(Marcus Aurelius Antoninus, Meditationes)
(…)
Convém, também, observar que inclusive as mudanças das coisas naturais têm algum encanto e atrativo. Por exemplo, o pão, ao ser assado, abre-se em certas partes; essas aberturas que se formam e que, de certo modo, são contrárias à promessa da arte do padeiro, são adequadas, e excitam singularmente o apetite. Assim também são os figos, que quando estão muito maduros, entreabrem-se. Assim, também, as azeitonas, que ficam maduras nas árvores, e sua mesma proximidade à podridão acrescenta ao fruto uma beleza singular. Igualmente as espigas que se inclinam para baixo, o pelo do leão e a espuma que brota do focinho dos javalis e muitas outras coisas, examinadas em particular, estão longe de serem belas. Entretanto, ao ser consequência de certos processos naturais, apresentam um aspecto belo e são atrativas. De maneira que, se uma pessoa tem sensibilidade e inteligência suficientemente profunda para captar o que acontece no conjunto, quase nada lhe parecerá, inclusive entre as coisas que acontecem por efeitos secundários, não conter algum encanto singular. E essa pessoa verá as goelas ameaçadoras das feras com o mesmo agrado que todas as suas reproduções realizadas por pintores e escultores. (…)
(Marcus Aurelius Antoninus, Meditationes. III,2)
Alegoria, o texto desenvolve diferentes significados: um literário, outro alegórico;
Antonomasia, um nome é substituído por uma denominação que o caracteriza;
Catacrese, substituição linguística por falta de termo específico;
Eufemismo, substituição de termo direto por atenuante;
Hipérbole, exagerar um conceito levando-o além dos limites da plausibilidade;
Ironia, a afirmação do oposto do que se pensa;
Litote, negação do oposto do que se quer afirmar;
Metáfora, traduzida pela transferência de sentido por semelhança;
Metonímia, substituição baseada em critério de contiguidade ou lógica ou material;
Perífrase, substituição de um termo por uma frase;
Sinédoque, substituição de um termo por outro que representa apenas um detalhe.
Fonte