INÍCIO

15 fevereiro 2025

CIBERFASCISMO E OS BARÕES DAS BIG TECHS

A GERRA INCIVIL DOS RICOS CONTRA O TRABALHADOR E CONTRA A NATUREZA 
  
A serpente troca de pele: a fascistização se transforma em ciberfascismo pela ação dos barões das big techs. (1)




CONCEITOS E DEFINIÇÕES 

Os Barões das Big Techs e o Ciberfascismo

Esses barões usam e abusam das ciberbombas de contrainformação, movendo as massas através da mentira, da pós verdade e das fake news. Para Paul Virilio estamos numa querra incivil, uma guerra aberta dos super-ricos contra toda a existência humana e ambiental. Essa afirmação traz uma crítica contundente ao poder das grandes empresas de tecnologia (Big Techs) e ao que chamo de “ciberfascismo”, um termo carregado de significado político e social. Vou comentar os principais pontos:

1. Barões das Big Techs

A expressão "Barões" remete a uma elite poderosa, quase feudal, que controla recursos e influencia a sociedade. As Big Techs (como Google, X, Meta, Amazon, Apple e Microsoft) são acusadas de concentrar poder econômico, político e cultural, moldando a forma como as pessoas se comunicam, consomem bens e serviços e como pensam. Essa crítica é comum em discussões sobre monopólio, vigilância digital e manipulação de dados.

Revista Grifo jan/2025


2. Ciberfascismo

O termo "ciberfascismo" é uma metáfora forte, sugerindo que o controle exercido pelas Big Techs e por governos autoritários através da tecnologia pode levar a uma forma de opressão digital. 
Isso inclui a vigilância em massa, a manipulação de informações e a supressão de dissidências, características que alguns associam a regimes fascistas do passado, mas agora adaptadas ao mundo digital.

3. Ciberbombas de contrainformação

Aqui, a ideia de "ciberbombas" pode ser interpretada como a disseminação em larga escala de desinformação, fake news e propaganda, que têm o poder de distorcer a realidade e influenciar opiniões públicas. Esse fenômeno é amplamente observado em eleições, crises políticas e movimentos sociais, onde a contrainformação é usada como arma para manipular massas.

4. Guerra incivil (Paul Virilio)

Paul Virilio, filósofo e teórico da velocidade e da tecnologia, argumenta que estamos em uma “guerra incivil”, ou seja, um conflito que não segue as regras tradicionais de guerra, mas que é travado no campo da informação, da tecnologia e da ecologia. 
Essa guerra não tem fronteiras claras e é conduzida por uma elite global (os “super-ricos”) contra a humanidade e o meio ambiente. 
A crítica aqui é que essa elite prioriza o lucro e o controle em detrimento da sustentabilidade, da perpetuação dos processos naturais, da direção da natureza e seus fenômenos e da dignidade humana.
Nada disso importa. Esses super-ricos estao desfilados da natureza e se acham acima de qualquer lei. 

5. Guerra dos super-ricos contra a existência humana e ambiental

Essa guerra reflete a tendência nefasta do capitalismo globalizado, onde a busca por poder e riqueza por parte de uma pequena elite 1 a 2% da humanidade estaria colocando em risco a sobrevivência da humanidade como um todo (os 99% restante) e do planeta. 
Reconhecer essa guerra classista e sua crítica atual debates sobre mudanças climáticas, desigualdade social e a exploração desenfreada de recursos naturais, significa reconhecer nosso papel de classe. Nossa classe trabalhadora que produz todos os bens comercializados e todo serviço oferecido, seja via plataformas digitais (empreendedorismo digital) ou via venda da força de trabalho para os burgueses e pequenos burgueses, i.e., transformação da vida em capital morto, através da mais valia. Devemos provocar a mudança nessa visão exploradora e nefasta que assola o mundo. 

Conclusão

A afirmação de que os barões das big techs são responsáveis pela manipulação das massas e pela concentração do capital, via desinformação e discurso de ódio, mover as massas em direção ao fascismo,  é uma crítica política e filosófica ao poder das Big Techs e ao sistema econômico global, utilizando termos como “ciberfascismo” e “guerra incivil” para destacar os perigos da concentração de poder, da desinformação e da exploração ambiental. Ela reflete preocupações atuais sobre o impacto da tecnologia na sociedade e no planeta, e convida à reflexão sobre quem controla a informação e quais são os reais objetivos desses controles.

Fascismo tupiniquin (superinteressante)




Fonte 


Leitura complementar 







Escrito em 14/II/2025




BARALHODE GATINHOS

 





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