INÍCIO

13 julho 2024

WILLIAM BRUCE ELLIS RANKEN

ARTISTAS

WILLIAM BRUCE ELLIS RANKEN


William Bruce Ellis Ranken (11 de abril de 1881, Edimburgo - 31 de março de 1941, Londres), artista britânico e esteta eduardiano. Filho de um advogado rico, foi educado em Eton, onde estudou pintura em aquarela, e depois frequentou a Slade School of Art, em Londres. Com uma produção prodigiosa, trabalhando com aquarelas, óleos e pastéis, recebeu inúmeras encomendas de retratos de americanos ricos, da família real britânica e da aristocracia, bem como dos interiores de suas casas. 
Ele morreu repentinamente de hemorragia cerebral aos 59 anos e foi enterrado perto de sua amada Warbrook House, em Hampshire, a casa que ele possuía há quinze anos, mas que teve de vender durante a Depressão.


William Bruce Ellis Ranken (11 April 1881, Edinburgh - 31 March 1941, London), British artist and Edwardian aesthete. The son of a wealthy lawyer, he was educated at Eton where he studied watercolor painting, and then attended The Slade School of Art in London. With a prodigious output, working in watercolors, oils, and pastels, he received numerous portrait commissions from wealthy Americans, the British royal family and the aristocracy, as well as the interiors of their homes. He died suddenly of a cerebral hemorrhage at the age of fifty-nine and was buried near his beloved Warbrook House in Hampshire, the home he had owned for fifteen years but had had to sell during the Depression.

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12 julho 2024

O BRASIL QUE ACREDITA EM FAKE NEWS

PESQUISA RANQUEIA PAÍSES QUE MAIS ACREDITAM EM FAKE-NEWS E MENTIRAS 
DAS REDES SOCIAIS

Artigo de Antonio Mello (1) modificado. 

Pesquisa aponta qual é o país no mundo que mais acredita em fake news.

Trump supostamente bebendo clorofina contra COVID-19. Fakenews gif. 

Números de uma pesquisa da OCDE mostram desinformação no Brasil que chega ao Congresso, onde deputados agem movidos por fake news.

COMO IDENTIFICAR FAKE NEWS 

1) Verifique a fonte da notícia. Fake News geralmente não identificam a fonte, ou apresentam uma fonte desconhecida. 

2) Cheque a data da notícia. Uma das estratégias de desinformação é disseminar notícias antigas como se fossem atuais.
 
3) Atenção com adjetivos e superlativos. Textos informativos não costumam usá-los (a menos que sejam absolutamente necessários).

4) As imagens podem ser pistas importantes.  Fotos de situações reais podem ser usadas fora de contexto e, muitas vezes as fake News usam imagens editadas em computador.

Como identificar fake news. 


Uma pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) publicada em junho apontou qual o país que mais sabe identificar fake news e quem menos sabe. 

O Brasil ficou em último lugar. É o país com o povo que mais acredita em fake news entre todos os 40.756 entrevistados de 21 países.

A Finlândia teve o melhor desempenho geral, com 66% de acertos na análise do conteúdo, enquanto o Brasil teve o menor, com 54%. 

Segundo o estudo, que analisou vários recortes, os países nórdicos se saíram melhor, enquanto países LatAm, latino-americanos, como Brasil e Colômbia, precisam melhorar a sua alfabetização em social media. 

Outra observação da pesquisa é que na América Latina mais de 85% das pessoas frequentemente ou às vezes obtêm notícias das redes sociais, em contraste com menos de 60% na Alemanha, Japão e Reino Unido. Nos países que menos consomem notícias das redes sociais, a pontuação foi melhor, indicando maior capacidade em analisar a veracidade das informações.

No Brasil, além do imenso número de pessoas que se informam somente pelas redes sociais, existe a quase total desregulamentação do setor somada à alimentação de notícias falsas ou enviesadas distribuídas pela própria mídia comercial, bem como, por agentes públicos como parlamentares da extrema direita. 

Grandes veículos de imprensa e também emissoras de rádio e TV de uma mídia oligopolizada criam uma onda de notícias que se espalha e distribui desinformação.

Exemplo disso foi uma recente notícia veiculada pelo Estadão de que haveria uma “gabinete da ousadia” no governo Lula, semelhante ao comprovado “gabinete do ódio” do governo Bolsonaro, que operava de uma sala contígua ao ex-presidente e era comandado por Carlos Bolsonaro, segundo as investigações da Polícia Federal. 

O tal gabinete criado pelo Estadão foi formalmente desmentido pelo governo e não foi apresentada uma única prova de sua existência.

No entanto, notícia gera notícia, que alimenta redes bolsonaristas de combate ao governo Lula. 

Com base nessa notícia falsa, os deputados bolsonaristas Filipe Barros (PL-PR) e Bia Kicis (PL-DF) solicitaram à Procuradoria Geral da República (PGR) a inclusão de membros do fake “gabinete da ousadia” do PT, criado pelo Estadão, no inquérito das milícias digitais. Um veículo tradicional, do qual se espera informação verdadeira, inventou uma mentira, que ataca o governo do presidente Lula. 

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deu um parecer contrário ao pedido e explicou as razões:

[O pedido] “não aponta, de maneira objetiva e inequívoca, fato minimamente individualizado que justifique a adoção de providências penais”.

“A conclusão é a de que as elementares típicas reclamadas pelo art. 1º da Lei n. 12.850/2013, que define o conceito de organização criminosa para fins penais, não são aferíveis a partir de nenhum dos episódios indicados pelos noticiantes”. 

A decisão final será do ministro do STF Alexandre de Moraes, que vai definir, a partir da decisão negativa do PGR, se inclui ou não o tal “gabinete da ousadia” no inquérito do “gabinete de ódio” bolsonarista, sob sua responsabilidade.

Ou seja, mais uma vez, quem detém o poder econômico, ou seja, que detém o capital, está à luz do dia mentindo e difamando pessoas.  


DIVERSIDADE DE PONTOS DE VISTA ESTÁ EM FALTA 

Nos tempos em que a televisão e o rádio eram o que havia de mais poderoso em termos de mídia, nos perguntávamos: “como garantir um fluxo justo de informações verdadeiras na sociedade, se parte significativa da comunicação está concentrada nas mãos de poucas empresas comprometidas em ampliar seus lucros ano após ano?”
Em alguma medida acreditou-se que o advento da internet superaria esse problema, pois permitiria a expressão de todas e todos, trazendo novas “verdades” para o debate público. 

Mas a internet, nessa nossa época do capitalismo de acumulação desenfreada de capital, também foi colonizada por interesses econômicos, e terminou submetida a monopólios digitais. 

No Brasil, como em todos os países, os três sites mais acessados em 2021 pertenciam a grandes conglomerados multinacionais. 

Entre os 10 sites mais acessados em território nacional no mesmo ano (2021), essas três plataformas reuniram mais acessos do todas as outras sete empresas juntas. 

Mesmo com milhões e milhões de sites à disposição, os brasileiros limitam a maior parte da sua navegação na Internet a três endereços.


O fato podemos postar fotos, vídeos e textos na hora que quisermos na internet, não significa que tenhamos plena liberdade de expressão nesse espaço. Há uma ideia de "internet livre", que leva as pessoas a acreditarem que ali podem (enfim) acessar “a verdade”. No entanto, também não ficam evidentes os interesses por trás das empresas que conduzem nossa viagem pelas redes. Na verdade, também existe desinformação na internet. 

As regras de uso das plataformas digitais são concebidas privada-mente, sem transparência e para atender objetivos de mercado. Elas não garantem ao usuário e à usuária o livre discurso ou a livre recepção de ideias e informações. Todas as ações de todos os indivíduos são “filtradas” por algoritmos, que determinam quem vê o quê. Acreditamos que estamos definindo nossas convicções a partir de um movimento autônomo de pesquisa de informação, quando, na verdade, as opções que nos são oferecidas são determinadas por critérios sobre os quais não temos o menor controle. Você já deve saber que praticamente nenhuma das suas postagens é vista pela totalidade da sua rede de “amigos” em qualquer rede social. 

Mesmo com muitos seguidores é preciso trabalhar duro, se o objetivo for fazer circular maciçamente um conteúdo. Isso porque, entre outras coisas, os algoritmos limitam propositalmente o alcance das postagens. Para quem quer ampliar seu alcance de forma significativa é necessário contratar o serviço de “impulsionamento” às próprias plataformas. Mais uma vez, quem tem mais recursos conta com mais oportunidades para se fazer ouvir. E quem tem mais recursos nem sempre são mais éticos. O que se vê é exatamente o contrário, são os criminosos, os disseminadores de ódio, os fascistas os religioso radicais etc.  

PARA SABER MAIS 

VAI UM FILMINHO?
Para saber mais sobre o funcionamento das redes sociais sugerimos dois filmes: 

Privacidade Hackeada (Disponível no Netflix). Documentário norte americano que descreve como as redes sociais se utilizam de dados pessoais das usuárias e usuários para expandir seus negócios. Direção de Karim Amer e Jehane Noujaim, 2019. 

Freenet
Disponivel no Youtube 
e na Librefix 
https://libreflix.org/i/freenet  

Este documentário brasileiro debate várias questões. O quanto somos realmente livres na internet? Quem governa rede? Com que interesses? Temos privacidade? 
Direção de Pedro Eckman, 2016.



Fonte